Modelo, que teve o fim da produção decretado no exterior em novembro do ano passado, seguiu o mesmo caminho no Brasil
O que era esperado aconteceu: a Yamaha do Brasil anunciou nesta sexta-feira (8) que a Super Ténéré 1200 sai de linha no País. Em novembro do ano passado, a fabricante anunciou no exterior o fim da produção da bigtrail, já que as normas de emissão de poluentes Euro5 entra em vigor na Europa neste ano.
No Brasil, a Super Ténéré 1200 era produzida há dez anos e transformou em uma moto desejada por muitos motociclistas. A versão mais atual, a DX ABS, é equipada com motor dois cilindros em linha de 1.199 cm³ de cilindrada, que entrega 112 cv de potência máxima a 7.250 giros e torque máximo de 11,9 kgf.m a 6.000 rpm.
Apesar de admirada por muitos, a Super Ténéré 1200 já sofria a ação do tempo, sendo superada em potência e tecnologia por modelos como a BMW R 1250 GS e Triumph Tiger 1200. A Yamaha, então, decidiu por um caminho diferente do que a Honda seguiu com a Africa Twin e optou por descontinuar a Super Ténéré 1200.
A Honda, por sua vez, aumentou a cilindrada da Africa Twin – que passou a se chamar CRF 1100 Africa Twin – como solução para se adequar às normas Euro5. Além disso, para fazer frente às rivais, a Honda deu uma repaginada no visual da bigtrail e acrescentou recursos eletrônicos, além de um painel TFT.
A Super Ténéré 1200 DX ABS conta com painel digital em LCD e na eletrônica os recursos são suspensões eletrônicas, controle de tração, modos de pilotagem, aquecimento de manoplas e piloto automático.
Para alguns, tais recursos são mais do que o suficiente para fazer da Super Ténéré 1200 uma boa moto, elogiada por características como robustez e custo de manutenção. Nada disso, porém, foi suficiente para a moto sobreviver por mais tempo.
Vai fazer falta a Super Ténéré 1200?
Honda e Yamaha dominam ranking de motos mais emplacadas no País, de acordo com números divulgados pela Fenabrave
2020 foi um ano em que as vendas de motos ficaram abaixo das estimativas e do resultado obtido em 2019. A pandemia da covid-19 é responsável em grande parte pelos números, pois as fábricas em Manaus entraram em pausa temporária nos meses de abril e maio.
Ainda que tenham retornado, as fábricas retomaram as atividades com mudanças para evitar o contágio dos funcionários o nível de produção foi impactado e isso afetou o total de emplacamentos no ano passado.
De acordo com os números divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), em 2020 foram emplacadas 915.502 motocicletas, resultado 15,04% inferior em relação ao registrado em 2019, quando o Brasil registrou a marca de 1.077.537 unidades emplacadas.
Mesmo com números inferiores aos de 2019, 2020 mostrou que o mercado segue basicamente da mesma forma que nos anos anteriores em termos de mercado, com a Honda dominando e a Yamaha em um distante segundo lugar. O top-10 de motos mais vendidas no Brasil mostra apenas modelos das duas fabricantes.
A moto mais emplacada no Brasil em 2020, como aconteceu em 2019, foi a Honda CG 160. Foram 269.226 unidades emplacadas, fazendo do modelo o líder da lista com larga vantagem. Mesmo com a liderança, a CG 160 foi menos emplacada do que em 2019, quando o total de emplacamentos para a moto chegou a 307.973 unidades.
A segunda moto mais emplacada em 2020 foi a Honda Biz – a Fenabrave, assim como na CG 160, não separa por versão - com 139.485 emplacamentos. O top-5 é completamente dominado pela Honda, com NXR 160 Bros, Pop 110i e CB 250F Twister, nesta ordem, fechando o grupo das cinco motos mais vendidas no Brasil no ano passado.
Em relação aos scooters, apenas o Honda PCX entra na lista, em sexto lugar. A única fabricante a figurar no top-10 além da Honda é a Yamaha, que coloca Fazer 250, Factor 150 e Crosser em sétimo, oitavo e nono lugares, nesta ordem. O décimo lugar é da Honda XRE 300.
Confira a lista das dez motos mais emplacadas no Brasil em 2020, segundo os números da Fenabrave:
Posição Modelo Unidades emplacadas
1 Honda CG 160 269.226
2 Honda Biz 139.485
3 Honda NXR 160 Bros 101.177
4 Honda Pop 110i 82.877
5 Honda CB 250F Twister 28.629
6 Honda PCX 26.659
7 Yamaha Fazer 250 23.655
8 Yamaha Factor 150 22.609
9 Yamaha Crosser 21.652
10 Honda XRE 300 16.976
De acordo com imprensa indiana, modelo pode ganhar sistema de navegação curva a curva que estreou na Meteor 350
Se você acompanha este espaço frequentemente, já viu que a Royal Enfield trabalha em uma cruiser que deve utilizar o mesmo motor das twins, o bicilíndrico de 648 cm³ de cilindrada da Continental GT 650 e da Interceptor 650.
O modelo já foi flagrado em algumas oportunidades e alguns detalhes, como a suspensão de garfo invertido na dianteira e as rodas aparentemente de alumínio, puderam ser vistos.
AS MAIS DESEJADAS DA ROYAL ENFIELD!
No mais recente flagra, feito pelo portal Gaadi Waadi, a cruiser 650 da Royal Enfield aparece com um para-brisa acima do farol dianteiro e protetores laterais para o motor.
Os itens podem ser parte de uma linha de acessórios originais para a novidade, que também pode contar com o sistema de navegação curva a curva Tripper, desenvolvido em parceria com o Google e que estreou na Meteor 350.
Em relação ao motor, os números devem permanecer os mesmos vistos nas ‘twins’: 47 cv de potência a 7.250 giros e torque máximo de 5,3 kgf.m a 5.250 giros.
Ainda de acordo com o Gaadi Waadi, o protótipo está quase pronto e isso indica que o modelo está próximo de ser lançado, o que segundo a publicação pode acontecer ainda neste ano.
Total de motos emplacadas em 2020 é inferior ao registrado em 2019, ainda que último mês do ano passado tenha apresentado bom resultado
A pandemia da covid-19 segue afetando diversos países e, por consequência, as atividades ao redor do globo. O resultado final do mercado de motos no Brasil em 2020 é um exemplo disso, de acordo com os números divulgados pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores, a Fenabrave.
O último mês do ano passado, porém, apresenta números que trazem certa dose de otimismo. Em dezembro, foram emplacadas 98.831 unidades, aumento de 10,5% em relação a novembro. Mas até em relação a dezembro de 2019 o resultado apresentado no mês passado é 5,02% superior.
No acumulado dos 12 meses de 2020 é que o impacto da pandemia é sentido: o segmento fechou o ano passado com 915.502 motocicletas emplacadas, queda de 15,04% em relação ao total de emplacamentos registrados em 2019 (1.077.537 unidades).
“Assim como os demais segmentos, as motos sofreram com a queda na produção local e na importação de peças e componentes, em função da pandemia. No entanto, ao contrário de outros anos, notamos que houve boa oferta e aprovação de crédito, com taxas de juros razoáveis, o que favoreceu e continua estimulando o aumento de demanda, gerada pela utilização de motocicletas como transporte individual e para serviços de entrega”, disse Alarico Assumpção Júnior, presidente da Fenabrave.
Além disso, Assumpção Júnior ressalta a paralisação das fábricas em abril e maio, o que segundo o dirigente teve impacto direto no número de emplacamentos em 2020. “Não fosse isso, teríamos alcançado a projeção de superar 1.100.000 unidades em 2020”, completou.
Levantamento do IPTL (Índice de Preços Ticket Log) registra um aumento de 15% no preço da gasolina na Região Sudeste
O fim do ano está aí e com ele vem os preparativos para pegar a estrada e fazer aquela viagem de turismo tão planejada ou mesmo para visitar os familiares e amigos.
Além dos cuidados mais do que necessários para lidar com as mazelas causadas pela pandemia do Covid-19, em 2020, é preciso preparar o bolso para tirar a moto da garagem.
O relatório do Índice de Preços Ticket Log (IPTL) indica que a gasolina voltou a subir na Região Sudeste e registra 15% de aumento desde o mês de maio, período considerado como o pico da pandemia no Brasil.
Na primeira quinzena de dezembro, o litro da gasolina foi vendido a R$ 4,702, em média. Se esse valor para o combustível já incomoda, é bom estar preparado para um preço ainda maior para o final do ano e o início de 2021.
A Petrobras anunciou para essa terça-feira (29/12) um aumento de 5% no preço médio da gasolina nas refinarias, que preparam o produto para os distribuidores, postos de combustíveis e, por fim, para o consumidor final.
Foto: Renato Araújo/Agência Brasil