Para disputar o mercado do segmento CUB, a Traxx acaba de lançar a Sky 125. A nova Traxx vem com motor quatro tempos, OHC (Over Head Camshaft), arrefecido a ar e o câmbio é semiautomático de quatro velocidades. A Sky 125 tem potência máxima de 8,8 cv a 7.500 rpm e o torque de 0,96 kgfm a 5.500 rpm.
O painel de instrumentos tem mostrador de marcha digital, hodômetro, marcador de combustível e indicadores de luz alta e neutro. O modelo ainda vem equipado com porta-capacete e partida elétrica e a pedal. Com preço sugerido de R$ 4.399 a Sky 125 estará disponível nas cores prata, vermelha, preta e amarela.
De acordo com a nova resolução do Contran (Conselho Nacional de Trânsito), a partir de 1º de janeiro de 2012, entra em vigor as novas placas de identificação para motocicletas. O comprimento muda de 25,43 mm para 34 mm e a altura passa para de 136 mm para 170 mm.
O tamanho das letras também será alterado de 42 mm para 53 mm. A nova placa traz película refletiva para facilitar a visualização sob chuva e/ou neblina e dos agentes de trânsito. As motocicletas que já estão emplacadas não precisam substituir a placa.
O piloto local, Daniel Pedrosa, que passará por uma cirurgia na semana que vem, liderou os treinos livres dessa sexta feira para o Grande Prêmio da Espanha, no circuito de Jerez.
Pedrosa ficou apenas 0s188 na frente de seus companheiro de equipe, Casey Stoner, que terminou o dia com o segundo melhor tempo depois da sessão de treinos de 45 minutos.
O atual campeão Mundial e vencedor da etapa de Jerez de 2010, Jorge Lorenzo, conquistou a terceira colocação, ficando 0s522 de Pedrosa. Já o piloto da Gresini Honda, Marco Simoncelli, ficou em quarto.
Valentino Rossi mostrou melhoras ao marcar o quinto melhor tempo e seu companheiro de equipe ficou em oitavo. Entre eles, o piloto da Pramac Ducati, Randy de Puniet, na sexta posição e Ben Spies, da Yamaha Factory, em sexto.
A nona colocação da manhã dessa sexta feira ficou para o companheiro de equipe de Simoncelli, Hiroshi Aoyama, enquanto que o novato Karel Abraham se recuperou de uma queda feia para fechar os treinos de hoje na décima posição para a Cardion AB.
O terceiro piloto da Repsol Honda, Andrea Dovizioso, marcou apenas o décimo segundo melhor tempo, atrás da Yamaha Tech 3 de Colin Edwards. Um pouco mais atrás, o companheiro de equipe do norte americano, Cal Crutchlow, marcou o décimo quinto melhor tempo, a frente de John Hopkins e Toni Elias.
Hopkins está substituindo o lesionado Alvaro Bautista na Rizla Suzuki neste fim de semana, sua primeira aparição na MotoGP desde 2008. O último treino livre para o GP da Espanha acontecerá na manhã deste sábado.
A segunda etapa do campeonato Mundial de Motovelocidade acontecerá neste fim de semana e será transmitida ao vivo pelo canal de TV por assinatura SporTV2. Segundo a programação do canal, a transmissão iniciará a partir das 6hs da manhã com a categoria 125cc. A MotoGP entra na pista às 9hs.
Resultados:
1) Daniel Pedrosa (ESP/Repsol Honda), 1min40s101
2) Casey Stoner (AUS/Repsol Honda), 1min40s289
3) Jorge Lorenzo (ESP/Yamaha Factory), 1min40s623
4) Marco Simoncelli (ITA/San Carlo Honda Gresini), 1min40s701
5) Valentino Rossi (ITA/Ducati Team), 1min40s956
6) Randy de Puniet (FRA/Pramac Ducati), 1min40s982
7) Ben Spies (EUA/Yamaha Factory), 1min41s053
8) Nicky Hayden (EUA/Ducati Team), 1min41s058
9) Hiroshi Aoyama (JAP/San Carlo Honda Gresini), 1min41s292
10) Karel Abraham (CZE/Cardion AB Motoracing), 1min41s304
11) Colin Edwards (EUA/Monster Yamaha Tech 3), 1min41s337
12) Andrea Dovizioso (ITA/Repsol Honda), 1min41s407
13) Hector Barbera (ESP/Mapfre Aspar), 1min41s665
14) Loris Capirossi (ITA/Pramac Ducati), 1min41s810
15) Cal Crutchlow (ING/Monster Yamaha Tech 3), 1min41s854
16) John Hopkins (EUA/Rizla Suzuki), 1min42s305
17) Toni Elias (ESP/LCR Honda), 1min42s690
2ª edição do Motofair (Salão das Motos e Bikes de Minas Gerais), no Expominas, em Belo Horizonte (MG), vai até domingo, dia 3/04, com várias atrações para o público amante dos veículos de duas rodas.
Os visitantes podem conferir as novidades das principais montadoras do país, como Honda, Yamaha, BMW, Kasinski e Dafra, além de Gas Gas e Kzuki, além de exposição de motos antigas e shows musicais.
Também haverá apresentações com o campeão mundial de trial de 1998, o espanhol Jordi Pascuet, e ações educativas como o programa Harmonia no Trânsito, da Honda, com o objetivo de conscientizar motociclistas sobre segurança e legislação.
A revista MOTO.com.br, publicação que é referência no mercado da motos, também está presente com a distribuição de revistas para o público. Aproveite para retirar o seu brinde com a nossa equipe de promotoras no Motofair.
Para a edição deste ano é esperado um público superior a 22 mil pessoas. Mais informações no site www.motofair.com.br.
As cidades de Fukushima, Miyagi e Iwate foram as mais afetadas pelo terremoto e posterior tsumani que devastaram parte da costa japonesa em 11 de março. Localidades litorâneas, como Futaba e Minami Soma, também foram muito castigadas pela catástrofe. O último balanço do governo japonês contabiliza 9.700 motos e 16.500 desaparecidos. Além das vidas que se perderam, para muitos sobreviventes não há mais casa, família e trabalho. Ou seja, regiões inteiras desapareceram do mapa.
O Banco Central japonês estima que serão gastos mais de US$ 300 bilhões (R$ 512 bilhões) para a recuperação das sete províncias da região nordeste do país. Muito se falou na paralisação total ou parcial de um grande número de indústrias no Japão. Mas quais são os impactos deste desastre natural sobre os tradicionais fabricantes de motocicletas instalados na “Terra do Sol Nascente”? E quais os dobramentos para o mercado brasileiro?
Em comunicado oficial, a Honda anunciou a suspensão das operações até 27 de março tanto para carros como para motos, que são produzidas na fábrica de Kumamoto (Ozu-machi, Kikuchi-gun, Kumamoto).
A decisão sobre o retorno das operações acontecerá a partir do dia 28. A prioridade é a recuperação do fornecimento de peças e estabilizar a produção. “Nós lamentamos profundamente qualquer inconveniente que isso possa causar aos nossos clientes, e pedir a sua compreensão durante estes tempos difíceis. Nossa fábrica de moto fica mais ao sul do Japão e não foi atingida diretamente. Porém muitos fornecedores foram e de uma forma ou de outra a paralisação vai nos afetar", finaliza o comunicado da multinacional, líder no mercado brasileiro.
Segundo a assessoria de imprensa da marca no Brasil, a linha esportiva (CBR 600RR e CBR 1000RR Fireblade) e a VFR 1200F chegam ao País via Japão, mas os principais fornecedores estão na Europa. No caso específico da VFR 1200F, o lote destinado ao motociclista braseiro já havia sido fabricado. A recém-lançada XL 700V Transalp e a CB 600F Hornet já são montadas no Brasil e contam com componenetes fabricados na Itália e também por outros fornecedores espalhados pela Europa. Já a GL 1800 Gold Wing vem diretamente dos Estados Unidos.
Na Yamaha, a maior preocupação está voltada para o fator humano, já que a empresa fabrica, além de motos, motores de popa, wave runners e instrumentos musicais. Em seu último comunicado a marca dos três diapasões informa que um funcionário do departamento de vendas ficou ferido. Segundo a Yamaha, não houve danos nas fábricas e instalações na área do terremoto. A grande preocupação da montadora era com as instalações da divisão de competição (Motorsports), que fica em Sugo, cidade mais próxima do epicentro do terremoto (Miyagi). Logo após a catástrofe as operações foram temporariamente suspensas.
Segundo informou a Yamaha, não há sinais visíveis de danos aos edifícios, mas trechos da estrada em volta da fábrica desabaram. Para verificar a real situação da rede de concessionários e instalações das marinas foi criada uma equipa de emergência, que irá avaliar a extensão dos danos.
A partir de 23 de março todas as fábricas e escritórios da Yamaha no Japão voltaram a funcionar, só que em ritmo mais lento, ou seja, finalizando alguns modelos. A montadora também irá cooperar com o racionamento de energia elétrica, e tomará medidas para economizar eletricidade - restringindo o uso de eletricidade industrial, aquecimento dos escritórios e desligando os letreiros. Além disso, a Yamaha disponibilizou geradores, bicicletas elétricas, água e alimentos para auxílar às vitimas. Como na Honda, o problema está no fornecimento de peças.
Segundo a assessoria de imprensa da Yamaha no Brasil, a superesportiva YZF-R1 e big-trail XT 1200Z Super Ténéré são importadas do Japão, além dos quadriciclos e de modelos específicos para o off-road. No Brasil o estoque regulador de motos e de peças está dentro do programado e a filial aguarda orientação da matriz no Japão.
Ritmo lento
Em 21 de março as operações na Suzuki foram interrompidas. Hoje a montadora atua em ritmo mais lento, finalizando as unidades que estão na linha de montagem. As plantas de Toyokawa e Takatsuka trabalham apenas no período diurno (normalmente são três turnos). A empresa fez doações de mini veículos, scooters, água e remédios. Além de doação em dinheiro para a Cruz Vermelha.
A situação mais confortável é a da Kawasaki. A linha de montagem da marca fica em Kobe, província de Hyogo. Ou seja, bem distante do epicentro do terremoto. A fábrica emprega mais de 32 mil pessoas que, felizmente, não foram atingidas pelas catástrofes naturais que destruíram parte do Japão. Em Kobe a produção não parou e a vida tenta seguir seu curso natural. Segundo a assessoria de imprensa da Kawasaki do Brasil, “o cronograma de 2011 segue inalterado”. Ou seja, podemos esperar novas motos destinadas aos motociclistas brasileiros. Além disso, este ano a “Kawa” deve ampliar o número de modelos produzidos no País.
Agora, o que restou aos japoneses foi a dignidade e a força de vontade de reconstruir novamente o país, já que em 1945, em plena Segunda Guerra, a bomba atômica lançada pelos americanos vitimou milhares de pessoas e riscou Hiroshima e Nagasaki do mapa. Apesar do triste epsódio, o Japão se transformou em uma das principais economias do mundo.











