Procurando agilidade, economia e principalmente, um transporte sem aglomeração, ocorreu um aumento de 17,5% em habilitados na categoria A
A motocicleta leva os brasileiros para vários caminhos, garantindo agilidade e mobilidade. Não é por acaso que o número de habilitações cresce ano a ano. Nos últimos 5 anos, ocorreu um aumento de 17,5% de pessoas com habilitação A, de acordo com dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), analisados pela Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo.
Os novos motociclistas têm um objetivo em comum: ter um meio de locomoção mais rápido e econômico. Segundo informações das fabricantes de motocicletas associadas à Abraciclo, o principal motivo para a compra de uma motocicleta em 2020 foi a locomoção (91%). Em segundo lugar, vem o lazer (66%), seguido pelo trabalho (15%). Devido a pandemia, muitas pessoas passaram a utilizar a motocicleta para evitar o transporte público e suas aglomerações.
PERFIL DO MOTOCICLISTA
Entre os habilitados para pilotar motocicletas no Brasil, os homens são maioria com 69%, segundo dados da Abraciclo. No entanto, o número de mulheres ao guidão, vem crescendo ao longo dos anos: em 2011, elas representavam 25% das habilitações e hoje correspondem a 31%.
A maior faixa etária, tanto para os homens como para as mulheres, está entre 31 e 40 anos. Eles são 30,9%; enquanto elas, 38%. Quanto ao nível de escolaridade, 64% dos motociclistas possuem o ensino médio completo, 21% concluíram o curso superior e 12% têm o fundamental completo.
A região Sudeste concentra o maior volume de motociclistas, com 42,2% dos habilitados. Na sequência estão o Sul (20,3%), Nordeste (18,7%), Centro Oeste (11,1%) e Norte (7,8%). Já na análise das categorias de motociclistas, as motonetas é a categoria preferida pelas mulheres (67%). O uso das scooters é maior entre os homens (72%).
A medida estava suspensa desde o dia 22 de março
São Paulo: o rodízio de veículos leves volta a ser válido nos horários de pico, entre as 7h e as 10h e das 17h às 20h nos dias de semana (Bruno Escolastico/PHOTOPRESS/Estadão Conteúdo)
A Prefeitura de São Paulo anunciou nesta quarta-feira, 28, que a partir da próxima segunda-feira, 2, será retomado o rodízio de veículos no centro expandido da capital. A medida estava suspensa desde o dia 22 de março.
Com a retomada, o rodízio de veículos leves volta a ser válido nos horários de pico, entre as 7h e as 10h e das 17h às 20h nos dias de semana.
Não poderão circular, nas regiões e horários estabelecidos pelo rodízio, os veículos automotores, inclusive caminhões, com os seguintes finais de placas:
Segundas-feiras: dígitos finais 1 e 2;
Terças-feiras: dígitos finais 3 e 4;
Quartas-feiras: dígitos finais 5 e 6;
Quintas-feiras: dígitos finais 7 e 8;
Sextas-feiras: dígitos finais 9 e 0.
A capital paulista adotou o rodízio em horário noturno para veículos leves entre 22 de março e 30 de julho, acompanhando o toque de restrição decretado pelo estado. Com o anúncio do governo estadual do fim do toque de restrição a partir do dia 1º de agosto, o rodízio voltará ao formato tradicional na segunda-feira, dia 2 de agosto.
A pandemia de covid-19 aumentou o número de desempregados no Brasil. Entre dezembro de 2020 e fevereiro de 2021, o País registrou um recorde histórico de 14,4 milhões de pessoas em busca de uma colocação. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Ao mesmo tempo, no entanto, os serviços digitais despontaram. E, para cumprir os prazos, a logística ficou em evidência. Tanto que o termo “como se tornar entregador do Mercado Livre” foi parar no topo das pesquisas do Google.
Desde 2018, inclusive, o Mercado Livre trabalha com uma modalidade chamada de Mercado Envios Flex. Ela permite que o vendedor trabalhe com o prazo de entrega no mesmo dia, usando bicicleta, moto ou carro para realizar o serviço. Isso faz com a loja ganhe destaque dentro do marketplace. Só que não é qualquer pessoa que pode se tornar um entregador neste contexto.
Conheça o Mercado Envios Flex
O Mercado Envios Flex é um recurso criado para os vendedores que, por enquanto, só funciona no estado de São Paulo. A ideia é que eles não dependam de transportadoras, substituindo o serviço por um entregador próprio, que vai deixar o produto na casa do cliente no mesmo dia.
Esta é a única forma de trabalhar com o recurso. Isso porque, após baixar o aplicativo (disponível para Android), o usuário só tem acesso a uma ferramenta de leitura do código do produto. Ou seja, não há chamadas ou notificações de pedidos próximos, como ocorre com a Uber. É necessário ter a encomenda em mãos para iniciar a rota.
Quem quiser trabalhar como entregador do Mercado Livre por meio desta modalidade deve procurar vendedores na região e oferecer seus serviços. No entanto, existe uma alternativa mais simples para trabalhar na categoria.
Como se tornar entregador do Mercado Livre
Desde 2016, a plataforma Eu Entrego conecta vendedores do Mercado Livre a uma comunidade de profissionais independentes. Para fazer parte do time de logística, a pessoa deve acessar a página oficial do serviço e se cadastrar em “Quero Ser Um Entregador”. Após o registro, é necessário baixar o aplicativo no Android ou iOS e usar as mesmas credenciais para acessá-lo.
Agora, sempre que houver uma encomenda próxima a você, o app avisará com uma notificação. Basta aceitar o pedido e se tornar o entregador do Mercado Livre da vez.
Os motociclistas saíram de São Paulo e seguiram até a cidade de Jundiaí. O evento contou com 12 mil motocicletas e teve duração de 4 horas
Neste sábado, dia 12 de junho de 2021, ocorreu a Motociata com o Presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O evento intitulado “Acelera para Cristo”, reuniu 12 mil motos de acordo com a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo.
Motociata com Presidente Bolsonaro em São Paulo - Reprodução: Rede Social
Com o presidente à frente, o evento começou às 10 horas na região norte de São Paulo. Os motociclistas seguiram rumo à Jundiaí pela Rodovia dos Bandeirantes até o km 62, onde retornaram sentido capital, seguiram pela Marginal Pinheiros, avenidas dos Bandeirantes e Rubem Berta e terminaram com um discurso do presidente no obelisco do Ibirapuera. No total, o percurso foi de 130 km e durou 4 horas.
ACIDENTE NA MOTOCIATA
Infelizmente, no percurso até Jundiaí, alguns motociclistas se envolveram em um pequeno acidente na Rodovia dos Bandeirantes.
Um motociclista se desequilibrou e acabou caindo na pista, em efeito cascata, outros motociclistas que vinham atrás acabaram se acidentando. Uma mulher ficou no chão e recebeu atendimento médico. Felizmente, foram apenas ferimentos leves.
No acumulado do ano, o setor de motocicleta registra alta de 47,5% com a fabricação de 463 mil unidades
As fabricantes de motocicletas instaladas no PIM (Polo Industrial de Manaus) produziram 103.792 unidades em maio, de acordo com dados da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares – Abraciclo.
Na comparação com Abril, ocorreu uma queda de produção de motocicletas, no mês anterior foram produzidas 122.220 motocicletas. Mas, se comparar com o ano passado, quando Manaus enfrentava a primeira onda do coronavírus e foram produzidas apenas 14.809 unidades, houve alta de 600,9%.
O presidente da Abraciclo, Marcos Fermanian, afirma que o setor mantém sinais de recuperação. No acumulado de janeiro a maio, a produção de motocicletas totalizou 463.413 unidades, volume similar ao registrado em 2019, período pré-pandemia, quando foram fabricadas 468.984 motocicletas. “No momento, as fábricas mostram uma curva de recuperação. No entanto, estamos apreensivos em relação ao ritmo do avanço da pandemia nos próximos meses”, avalia. “É preciso acelerar o programa de vacinação para trazer tranquilidade na gestão das nossas fábricas”, completa.
As fabricantes estão regularizando o volume dos seus estoques. “O estoque ainda é baixo e acreditamos que, em poucos meses, conseguiremos normalizar a situação e acabar com a fila”, diz Fermanian.
Diante desse cenário, o executivo acredita que o mercado deve continuar aquecido nos próximos meses. A projeção da associação para este ano é produzir 1.060.000 motocicletas, alta de 10,2% na comparação com 2020.
VENDAS NO VAREJO
Ao total, foram licenciadas 110.376 motocicletas em maio, as vendas no varejo alcançaram o melhor resultado do ano, sendo 16,6% maior que abril.
De acordo com Fermanian, a fila de espera pode chegar a 45 dias para os modelos da categoria Street, que é bastante utilizada pelos entregadores de aplicativos. Já para as motocicletas premium e de uso misto, que têm demanda menor, a fila está normalizada.
A liderança do mercado continua com a categoria Street, que obteve uma participação 49,6% do mercado. Em segundo lugar, ficou a Trail (24.028 unidades e 21,8% de participação), seguida pela Motoneta (14.941 e 13,5%).
EXPORTAÇÕES
Além de fabricar motocicletas para o mercado nacional, o PIM (Polo Industrial de Manaus) é responsável pela fabricação de motocicletas para exportação.
Em maio, foram exportadas 4.410 motocicletas, volume 3,1% superior às 4.276 unidades registradas em abril e 1.768,6% maior que o mesmo mês do ano passado (236 unidades).
De acordo com dados do portal de estatísticas de comércio exterior Comex Stat, que registra os embarques totais de cada mês, analisados pela Abraciclo, o principal destino foi a Colômbia, com 1.364 unidades e 29,8% do volume total exportado. Em segundo lugar, ficou a Argentina (1.358 motocicletas e 29,7% do total exportado), seguida pela Austrália (952 unidades e 20,8%).
No acumulado do ano, as exportações totalizaram 21.851 unidades, o que corresponde a uma alta de 191,9% em relação ao mesmo período de 2020 (7.487 motocicletas). Os países que mais importam motocicletas brasileiras são: Argentina com 6.920 unidades (30,8% do volume exportado), Estados Unidos (5.537 motocicletas e 24,7%) e a Colômbia (4.249 unidades e 18,9%).
“As motocicletas exportadas para mercado norte americano são, principalmente, do modelo off-road e comprovam que o produto nacional tem alto valor agregado, tecnologia avançada e atendem aos mercados mais exigentes”, afirma Fermanian.