A apresentação da nova BMW S 1000 RR não poderia ter acontecido em local mais apropriado: no sábado, 9 de maio, no tradicional circuito de Monza, na Itália,
durante a etapa do Mundial de Superbike.
A superesportiva da marca alemã traz soluções inovadoras tanto em seu desenho, como em sua parte mecânica. Esta nova BMW está equipada com um motor de
quatro cilindros em linha que gera 193 cv de potência máxima, superando assim a K 1300S e fazendo da S 1000 RR a mais potente motocicleta da marca alemã
jamais fabricada.
Mas não é só isso. A nova superbike bávara oferece uma boa relação peso-potência, já que a moto pesa 206,5 kg (na versão equipada com o sistema de freios Race
ABS). Para uma maior segurança do piloto, a S 1000 RR conta ainda com o exclusivo Controle Dinâmico de Tração (DTC).
Detalhe: desde o início do ano a montadora participa do Mundial de SBK com os pilotos Troy Corser e Rubén Xaus. Porém a principal exigência do regulamento é
que a moto de pista tenha uma versão de série, que pode ser adquirida por “qualquer mortal”. Na Europa, o preço gira em torno de 16 mil Euros.
A BMW apostou todas suas fichas para construir a moto mais veloz, mais potente e mais esportiva de sua linha. Além disso, era preciso construir uma moto que
fosse fácil de pilotar, ágil e que pudesse oferecer mais segurança ao motociclista. Assim nasceu a S 1000 RR, que tem a difícil missão de enfrentar a concorrência
nipônica, lê-se Honda, Yamaha, Suzuki e Kawasaki.
Mas quais seriam os principais desafios desta superesportiva alemã? Obter máxima potência em altos giros do motor, ter um chassi duplo berço de alumínio leve e
resistente à torção, além de um desenho arrojado e baixo peso. Com estas características, a S 1000 RR, segundo a montadora, forma um conjunto de rendimento
“assombroso”.
Motor
A meta da BMW foi construir um motor extremamente potente. Optou por um propulsor de quatro cilindros em linha em vez do tradicional Boxer. Completamente
novo, o motor de 999 cm³, refrigerado a água, tem potência máxima de 193 cv a 13.000 rpm e torque máximo de 11,98 kgf.m a 9.750 rpm. Só para se ter uma idéia da
força deste motor, a S 1000 RR faz de 0 a 100 km/h em 2,9 segundos. Já a velocidade final deve chegar próximo a 300 km/h.
A nova BMW S 1000 RR conta – como item opcional – com quatro modalidades de condução: “Rain”, “Sport”, “Race” e “Slick”. A seleção do tipo de tocada deve
ser feita por meio de um botão que está posicionado no punho direito. Se o motociclista estiver rodando em piso molhado acionar a modalidade “Rain”, assim
ocorrerá uma redução de potência máxima para 150 cv e, consequentemente, entregas de potências mais suaves.
Com asfalto seco e rodando em estradas, o recomendado é a opção “Sport”, que oferece os 193 cv de potência máxima e respostas imediatas do acelerador. Para o
uso em circuitos, a BMW indica a opção “Race”, só que a moto deve usar pneus esportivos, homologados para andar em pista. A potência também será de 193 cv,
porém a resposta será ainda mais dinâmica.
Como o próprio nome sugere, a modalidade “Slick” só deve ser acionada quando se rodar em circuitos com pneus especiais para competição. A diferença entre os
modos “Race” e “Slick”, é que no “Slick”, o DTC funcionará de forma permanente quando a motocicleta atingir um ângulo de 20 graus de inclinação, no caso de
uma curva.
Em função de sua característica, este novo motor tem melhor rendimento em altos giros, especialmente construído para uma tocada “racing”. Além disso, o novo
motor está de acordo com as rígidas novas de emissão de gases. Para esse trabalho, conta com a injeção eletrônica de combustível aliado a um catalisador de três
vias. Seguindo o exemplo dos motores que equipam os motores BMW na Fórmula 1 de BMW, a S1000 RR conta com sistema de acionamento das válvulas com
balancins individuais e válvulas de titânio.
Ciclística
Outro dispositivo de segurança que merece destaque na S1000 RR são os freios chamados de “Race ABS”. Oferecendo una considerável segurança adicional, o
sistema de antibloqueo dos freios é opcional e pode atuar em conjunto com qualquer um dos modos de pilotagem do sistema de controle de tração.
Para completar, a esportiva da BMW adotou receitas já consagradas em seus conjuntos de suspensão e freios. Na dianteira, suspensão invertida (upside-down) e
freios radiais Brembo com disco duplo de 320 mm de diâmetro. Já na traseira, monoamortecedor e um disco de freio de 220 mm de diâmetro. Detalhe: ambas as
suspensões contam com múltiplas regulagens, além de freios ABS nas duas rodas , como item de série.
Ergonomia e Design
Como em toda BMW, o piloto pode ser considerado um privilegiado quando o assunto é ergonomia e conforto. Por exemplo, o tanque de combustível da S 1000
(17,5 l) é tão estreito quanto o das motos de 600 cm³, assim o piloto fica mais encaixado na moto e, consequentemente, posicionado para uma condução mais
esportiva.
Para chegar ao resultado final, os técnicos da BMW trabalharam quatro anos no desenho e na aerodinâmica desta motocicleta, a mais leve de sua categoria. Nada
ortodoxo, a desenho é o mais radical de uma BMW de série. De cara, a moto apresenta dois conjuntos ópticos, com desenhos completamente diferentes – um
circular e outro que lembra os usados na Honda e Ducati.
A carenagem do lado direito conta com aletas que lembram guelras de peixes, do outro lado uma grande abertura, ambas para ajudar na refrigeração do motor. A
balança de alumínio em conjunto com o escape oferece um belo e harmônico visual.
Outro detalhe que chama bastante a atenção é a lanterna com LEDs, integrada à rabeta. Já o painel de instrumentos multifuncional é tão completo que conta até
com cronômetro de voltas em circuito. Para finalizar, os comandos da S 1000 RR estão tão simples como os das motos super bikes japonesas.
Foi muito agradável passar um tempo com o Lon V retrô. Esta com certeza foi uma motocicleta que me surpreendeu, não pelo seu design, mas por detalhes de
muito valor que são encontrados apenas em motos mais robustas.
Algumas preocupações que são muito questionadas em todas as motos produzidas, são encontradas neste modelo de Scooter, e desta forma, esta moto conquista
um nicho de pessoas que se preocupam com a segurança.
No controle
Assim que peguei esta motocicleta já me surpreendi. Junto com sua chave veio um controle, com alarme e sensor presencial, até aí nenhuma novidade. Neste
controle havia um botão com um “raio” desenhado, na iminente curiosidade que me acompanha apertei o botão e para minha surpresa a moto ligou. Ou seja, este
Scooter liga no controle mesmo, e não precisa estar com a chave no contato, você simplesmente desativa o alarme, aperta o “raio”, a moto liga e você pode colocar
a chave no bolso.
Ainda preocupado com a segurança, esta motocicleta possui um sistema de segurança Anti-Furto Lon-V, que é acionado automaticamente, 30 segundos após se
desligar o motor. Caso alguém sente, toque ou tente forçar a ignição, o sistema de segurança emitirá um alto som, todas as luzes começarão a piscar. O sistema
também permite ligar e desligar o motor pelo controle remoto. Em caso de uma emergência, você pode apertar um botão do controle remoto, desligar o motor e
acionar o alarme da motocicleta.
Motor
Este Scooter possui duas opções de motor, um 125cc e um 150cc, testei o modelo 125cc, cilindrada mais comum que se vê pelas ruas. Ela roda bem na cidade,
entretanto se for preciso dar “motor” para superar algum possível obstáculo, a Lon V deixa a desejar. Digo isso, pois ela acabou ficando para trás quando acelerei
ao lado de modelos com a mesma potência.
Freio a disco com ABS
Por incrível que pareça, — na verdade isto deveria ser natural — este Scooter possui o sistema de freio dianteiro, composto por disco com acionamento hidráulico
do ABS (sistema mecânico de dosagem de pressão que evita o bloqueio da roda), o que em uma motocicleta deste tamanho ajuda e muito o “andar” na cidade. Na
roda traseira ela carrega um freio a tambor.
Suspensão
As suspensões deste Scooter não me agradaram muito. Ao percorrer os caminhos tortuosos de uma grande cidade, tive que fugir dos buracos, isso mesmo evitá-
los. Tanto a dianteira quanto a traseira não passam confiança para encarar uma valeta ou mesmo uma lombada um pouco mais alta.
Design retrô
Ela realmente agrada quando o assunto é o design. As mulheres acham “fofa”, os homens “simpática”, mas todos concordam que seu visual chama a atenção. Não
sei se é por que temos saudades de modelos mais antigos, talvez seja por um detalhe como banco de couro, ou simplesmente porque gostamos de uma novidade,
o fato é que por onde passei fui questionado por curiosos, querendo saber detalhes deste Scooter.
Ela tem painel analógico semelhante aos das Lambrettas e Vespas antigas, de fácil leitura e composto de velocímetro, marcador de combustível e luzes espiã.
As Retrô estão disponível nas cores prata, branco e preto com duas opções de estofamento, preto e marfim. Elas permitem uma gama de customizações, desde:
variar a cor do banco, a escolha do acessório traseiro e até mesmo a pintura em uma cor diferente de peças como: o paralama dianteiro e as laterais traseiras.
Ficha técnica:
Motor: 4 Tempos / refrigeração a ar
Cilindros / Cilindrada: 1 cilindro / 124,6cc - 146,7cc
Potência Máxima: 9,15 Cv / 7.500 Rpm - 11,8 Cv / 7.500 Rpm
Torque Máximo: 0,90Kgf /6.000 Rpm - 0,89Kgf /6.000 Rpm
Diâmetro e Curso: 52.4 x 57.8 mm - 57.4 x 57.8 mm
Taxa de Compressão: 9,2: 1 - 9,5: 1
Partida: elétrica / pedal
Ignição: CDI
Câmbio: CVT com polia variável
Comprimento total: 1.830 mm
Largura total: 680 mm
Altura: 1.150 mm - 1.250 mm
Entre- eixos: 1.240 mm
Distância do solo: 112 mm - 122 mm
Altrura do Banco: 715 mm - 725 mm
Peso: 95 kg - 103 kg
Tanque de Combustível: 5 Litros
Suspensão dianteira: Telescópica
Suspensão traseira: Hidráulica com mola helicoidal
Operação dos Freios: Dianteiro na mão direita / Traseiro na mão esquerda
Bateria: 12V-7Ah
Capacidade de Carga: 155 kg - 180 kg
Velocidade Máxima: 95 km/h - 105 km/h
Consumo aproximado: 35km/l - 31km/l
Freio dianteiro: Disco com ABS de controle de fluxo
Freio traseiro: Tambor
Pneu dianteiro: 3,5 x 10’ - 130 / 60 x 13’
Pneu traseiro: 3,5 x 10’ - 130 / 60 x 13’
Preço Sugerido: R$ 6.290,00
A Incolmotos Yamaha lançou recentemente na Colômbia a Yamaha YZF R15. Vestida como outras esportivas maiores da marca, a YZF R15 traz, porém, um pequeno
motor monocilíndrico de 150 cc alimentado por injeção eletrônica.
Têm também pistões forjados, cilindros com a tecnologia Diasil da Yamaha - sem camisa e com um revestimento especial para dissipar calor e reduzir a perda de
potência - e refrigeração líquida. A potência máxima: cerca de 22 cv!
Conta ainda com chassi inspirado no DeltaBox das esportivas maiores e a suspensão traseira é monoamortecida. O peso a seco é de 130 kg.
Lançada na Índia em 2008, a pequena superesportiva de 150cc é sucesso de vendas e já faturou diversos prêmios naquele País. Para a engenheira Gloria Díaz,
Gerente Técnica da Incolmotos Yamaha: “Estamos seguros que a incorporação destas novas tecnologias nas motos de baixa cilindrada vão revolucionar o
mercado de motocicletas colombiano”.
Além disso, a Incolmotos apresentou a YBR 250, a brasileira Fazer YS 250. Desenvolvida no Brasil, já é vendida na Europa e agora chega à Colômbia. Seu motor de
250cc também tem injeção eletrônica e a suspensão traseira é monoamortecida.
Em 2008, a trail XTZ 250 Lander já havia sido lançada na Colômbia. Produzidos em Manaus, os dois modelos são exportados para o país vizinho no formato CKD,
ou seja, completamente desmontados.
Eric Granado realizou na tarde de ontem o primeiro de três dias de testes no circuito de Interlagos (SP), visando à preparação para a terceira etapa do Campeonato
Mediterrâneo de Motovelocidade, agendada para o dia 24 deste mês, em Barcelona, na Espanha.
A bordo de sua Honda RS 125-R, o jovem brasileiro percorreu 27 voltas pelo traçado paulistano, a mais veloz cronometrada em 1min50s9. Em termos de resultado,
segundo os integrantes da equipe do piloto, o ensaio não foi tão proveitoso, já que Granado se sentiu desconfortável na motocicleta, a qual não pilotava há quase
três meses e por estar bem familiarizado com o equipamento usado na Europa.
Nesta sexta-feira, mesmo com chuva, o líder do Campeonato Mediterrâneo na categoria PréGP-125 volta a acelerar na pista em que, no início do ano, conseguiu
cravar 1min48s357 com a mesma Honda RS. Para se ter uma idéia, o giro daquela ocasião garantiria ao corredor de 12 anos a pole position na classe Hornet (600cc)
do Campeonato Brasileiro de Motovelocidade — na última etapa de 2008, Fábio Peasson largou na frente com 1min50s094.
A Dafra Motos investiu na parceria com os 280 concessionários e conseguiu um excelente desempenho nas vendas do mês de Abril. A empresa criou promoções
com emplacamento grátis dos modelos Laser 150 e Kansas 150.
No total, foram 7302 motos emplacadas no mês. Com isso, a Dafra fica com a participação de 5,77% do mercado e confirma a terceira posição no ranking das
montadoras. É a primeira vez que a empresa ultrapassa a Suzuki.
“O mês de Abril foi muito importante para a Dafra. Trabalhamos juntos com os concessionários e levamos opções atrativas para o consumidor. O resultado foi a
ampliação de market share e a conquista da terceira posição no ranking do mercado”, afirma Creso Franco, presidente da Dafra.