Neste final de semana, o Autódromo Internacional de Interlagos receberá o Superbike Trophy, válido pela segunda etapa do Campeonato Paulista de
Motovelocidade.
O Campeonato conta com alguns dos principais nomes do esporte, dentre eles Pierre Chofard e Bruno Corano, líder e vice na categoria Superbike Pro,
respectivamente. A próxima etapa promete ser ainda mais disputada e deverá ter a presença de Gilson Scudeler, sete vezes campeão brasileiro de Motovelocidade.
Na quinta-feira, estão programados os treinos livres de todas as categorias a partir das 9hs da manhã. Os treinos cronometrados, que definirão a ordem de largada
dos pilotos, estão marcados para a sexta-feira iniciando, também, as 9hs da manhã. As provas serão disputadas na tarde de sábado.
Para o público que quiser apenas assistir a competição, a entrada no autódromo é franca. Se o interesse do torcedor é conhecer a área do box e os pilotos, a
organização do Superbike Trophy disponibiliza através de sua página na internet reservas de credenciais específicas, ao custo de R$ 30,00.
Para mais informações, acessem www.superbike.com.br
A Honda reinventou a roda. Aposentou a CG 150 Job, que era mais cara, e trouxe ao convívio dos motociclistas, principalmente aos motofrotistas, a boa e velha CG 125 Cargo, modelo que é fabricado pela montadora desde 1988.
A nova versão específica é ideal para transportar pequenas cargas e está equipada com novo motor com comando simples no cabeçote (OHC), de 11,6 cv, herdado da CG Fan 2009. Além disso, a moto apresenta novo bagageiro, tanque de combustível com maior capacidade (15,1 litros), cavalete central e partida elétrica na versão ES. Outro destaque desta moto “pau pra toda obra” da Honda é a relação custo-benefício. Com a redução do Cofins, a Cargo 2009 tem preço sugerido de R$ 4.986,00, na versão KS com partida a pedal.
Simples, a moto é espartana, porém oferece aos motofretistas fácil condução, agilidade no trânsito, baixa manutenção e robustez. A moto pode carregar até 20 quilos de carga, peso recomendado pela própria montadora. Comercializada apenas na cor branca, a CG 125 Cargo tem banco individual e boa área no tanque para a padronização da frota. Outro ponto a favor desta trabalhadora é o cavalete central de série, que oferece maior segurança para acomodar a carga no baú, por exemplo, além de facilitar a troca do pneu traseiro ou a substituição da lona de freio.
Ciclística
Para as tarefas do dia-a-dia, a Honda adotou muita simplicidade no conjunto ciclístico da CG 125 Cargo. Simples até demais. Na dianteira, garfo telescópico com curso de 115 mm.
Já na traseira, duplo amortecedor com curso de 82 mm, com ajuste na pré-carga da mola. Ambas as rodas receberam freio a tambor, com 130 mm de diâmetro. Uma pena! Já que a moto é específica para cumprir muitas tarefas durante todo o dia, a montadora poderia pensar um pouco mais na segurança do motociclista, no caso, o popular motoboy, e equipar a CG Cargo com freio a disco na dianteira. Mas a desculpa é sempre a mesma: “questão de custo”.
Para ajudar no árduo trabalho de absorver os impactos, além de oferecer segurança na pilotagem, a Cargo marca a entrada de um novo fornecedor de pneus para a Honda: a Levorin. Para o modelo, a empresa disponibilizou pneus com as medidas 80/100 – 18 M/C 47P, na dianteira, e 90/90 18 M/C 57P na traseira.
Motor
Para atender às novas normas estabelecidas pela terceira fase do Promot (Programa de Controle da Poluição do Ar por Motociclos e Veículos Similares), a CG 125 Cargo está equipada com motor monociclíndrico de 124,7 cm3, quatro tempos e arrefecido a ar, derivado da CG 125 Fan. Com comando de válvulas e balancins (Over Head Camshaft), ambos roletados oferecem, segundo a montadora, movimentos precisos e suaves das válvulas, resultando em menor desgaste das partes internas e maior economia de combustível.
O motor da CG 125 Cargo gera potência máxima de 11,6 cv a 8.250 rpm e torque de 1,06 kgf.m a 6.000 rpm. Analisando estes números, podemos concluir que o desempenho da moto não será lá dos melhores.
Alimentado por carburador com Venturi de 22,26 mm de diâmetro, o motor traz ainda câmbio de cinco velocidades e embreagem multidisco em banho de óleo. Feio mesmo é a posição do catalisador 300 cel/pol², posicionado na curva do escapamento bem próximo ao motor. A previsão da Honda é vender 10 mil unidades da CG 125 Cargo ainda este ano. O modelo tem garantia de um ano e o preço público sugerido varia entre R$ 4.986,00 para a versão KS e R$ 5.422,00 para a versão ES (com partida elétrica).
A chopper Honda Fury chegou há pouco aos revendedores norte-americanos. Para poder ter essa chopper da marca japonesa na garagem, o motociclista deverá desembolsar 13 mil dólares.
Com motor V2 de 1312 cm³, visual ousado e um longo garfo dianteiro, a Honda Fury diferencia-se das demais custom da marca e foi lançada mundialmente pela montadora em uma ação de marketing viral na rede mundial de computadores.
O dia não foi de vitória, mas ainda assim de resultados muito importantes para Eric Granado em sua luta pelos títulos da temporada 2009 do Cuna de Campeones Bancaja e do Campeonato Mediterrâneo de Motovelocidade.
Na jornada dupla enfrentada neste domingo, no circuito espanhol de Valência, o jovem brasileiro conquistou dois segundos lugares, terminando ambas as provas no encalço dos vencedores.
Pelo Bancaja, Granado largou na pole da categoria PréGP 125, mas sofreu com a queda de rendimento de sua moto ao longo das voltas. “Andamos fortes em todos os treinos, mas foi difícil manter um bom ritmo hoje”, comentou o brazuca, que mesmo com a dificuldade recebeu a bandeirada a somente 0s305 do vencedor, o espanhol Ignácio Roman, e cravou a melhor volta da corrida, em 1min49s906.
“O balanço do fim de semana foi positivo porque somei 24 pontos, sendo 20 pelo segundo lugar, dois pela pole position e outros dois pela volta mais rápida, enquanto o Roman ficou com 25”, destacou.
Com o resultado, o atual campeão da classe MiniGP XL 80 chegou aos 53 pontos na classificação do torneio, mantendo-se na liderança com uma boa margem de 17 tentos para o segundo colocado da tabela, que passou a ser Roman.
Muito perto da vitória
No Mediterrâneo, Granado e seu companheiro de equipe, Jorge Navarro, ocupavam as duas primeiras posições do grid, mas fizeram uma largada ruim e perderam muitas colocações. “Fiquei em nono, bem atrás dele, mas como estávamos com uma moto bem acertada conseguimos nos recuperar com facilidade”, contou o piloto.
Antes da metade da prova, ambos já apareciam novamente na primeira e segunda posições, com o espanhol à frente. Há quatro voltas do fim, contudo, o brasileiro partiu para o ataque e assumiu a liderança. “Estava começando a abrir quando dois retardatários me atrapalharam. Para não bater, tive que passar pela área de escape e perdi muito tempo”, lamentou Eric, que em função do incidente caiu para terceiro.
O imprevisto, entretanto, não desanimou o corredor, que na penúltima volta recuperou o segundo lugar e voltou a pressionar Navarro. Na passagem decisiva, o brasileiro chegou a retomar a ponta, mas acabou superado após um leve toque, finalizando a apenas 0s1 do adversário.
“Se tivesse mais uma volta dava para ter ganhado. De qualquer maneira, foi um ótimo resultado em termos de campeonato e uma corrida muito disputada, a melhor do dia”, ressaltou Granado, que passou a dividir a liderança da categoria PréGP 125 do Mediterrâneo com o parceiro de equipe, cada um com uma vitória e um segundo lugar.
O próximo compromisso de Granado na Europa será a terceira etapa do Mediterrâneo, agendada para o dia 24 de maio, no circuito de Barcelona. Pelo Bancaja, o terceiro desafio da temporada acontecerá apenas no dia 19 de julho, em Cartagena.
Confira os resultados de Valência:
Campeonato Mediterrâneo - PréGP
1) Jorge Navarro (ESP), 11 voltas em 22min18s802
2) Eric Granado (BRA), a 0s1
3) Alex Rins (ESP)
4) Alex Marquez (ESP)
5) Albert Arenas (ESP)
Bancaja - PréGP 125
1) Ignácio Roman (ESP), 11 voltas em 20min40s634
2) Eric Granado (BRA), a 0s305
3) Agustí Levy (ESP)
4) Manuel Garcia (ESP)
5) Rodrigo Lopez (ESP)
125 EVO
1) Javier Cholbi
2) Vicente Ramon
3) Pedro Rodriguez
4) Adrian Miñana
5) Javier Manrique
A Ducati inovou ao lançar um programa de personalização da sua linha de nakeds, as famosas Monster.
Trata-se do Ducati Monster Art, campanha na qual o cliente poderá escolher a cor do kit de carenagens (tanque, pára-lama, etc) entre dez cores diferentes para as versões 696 e 1100 em um website.
A novidade está disponível nas revendas da marca apenas para alguns países da Europa e América do Norte.
Para conferir a ação da fábrica italiana acesse www.monster.ducati.com/monsterart/colour_therapy_en.html.