Imagens 3D de uma moto da Benda Motorcycle pode ser o novo lançamento global da marca chinesa este ano.
Por Trinity Ronzella Texto: Luiz MingioneA Benda Motorcycle, até 2020 era apenas mais um fabricante de motocicletas chinesas quase desconhecida, produzindo apenas modelos de pequena cilindrada e sem nenhuma expressão.
Mas, de alguns meses para cá, a mesma empresa lançou recentemente dois modelos inovadores de quatro cilindros e 700 cc na sua linha, além de investir em uma rede de concessionários em países da Europa.
A empresa mostrou em um teaser na internet no ano passado um modelo que chamou de VTR-300 Turbo, revelando seu desenho em imagens 3D com carenagens, do que deve ser a nova esportiva da Benda Motorcycle, que vem surpreendendo com lançamentos inéditos em design e motorização para o padrão de um fabricante chinês de motocicletas.
O modelo ainda não foi apresentado oficialmente, mas a Benda já registrou patentes de design na China e na Europa.
A suposta VTR-300 Turbo mostra mais uma vez que a empresa tem talento para desenvolver motos atraentes e contrariar o estereótipo de que as empresas chinesas são boas apenas em copiar.
Em termos de aparência, suas linhas são típicas de uma moto esportiva, mas é possível ver nas imagens 3D detalhes que chamam a atenção.
Por exemplo, o chassi parece ser de treliça de aço, mas tem uma espécie de carenagem sobrepondo esse chassi que sugerem elementos semelhantes a estruturas de alumínio retangulares, que seguem até o braço oscilante, além de suportes das pedaleiras continuando até a traseira da moto
Embora esses painéis possam ser simplesmente “capas” imitando as linhas de uma estrutura mais moderna, é possível que eles tenham também uma função, ajudar a puxar o ar de resfriamento que vem acima da roda dianteira passando pelas laterais do motor V-Twin para manter o turbo compressor refrigerado.
Nas suspensões, as imagens revelam garfos invertidos na frente e um monoamortecedor preso a um braço oscilante articulado na parte traseira. A moto deve ter rodas de liga leve com 10 raios.
No freio dianteiro apenas um único disco com pinças Brembo, o que sugere que o desempenho não será “demoníaco” na traseira, também a disco, ambos com sistema ABS.
O motor VTR-300 Turbo deve ser o mesmo motor DOHC V-Twin de 298 cc refrigeração líquida do modelo Benda VTC-300. Este motor pode produzir cerca de 30 cv, no entanto, com um turbocompressor pode chegar próximo de 45 cavalos.
Nas imagens 3D não é possível identificar um turbocompressor, mas a carenagem lateral elaborada pode ter sido desenhada para escondê-lo.
Com este ritmo “acelerado de lançamentos” de novos modelos da Benda nos últimos meses, é provável que a VTR-300 Turbo seja apresentada oficialmente ainda este ano para fazer sua estreia no mercado europeu.
Após o seu lançamento, o modelo poderia concorrer com a KTM RC 390, Yamaha R3, Ninja 300 ou Honda CB250RR.
Quanto a saber se nós poderemos comprar uma, a Benda Motorcycle já tem uma pequena rede de revendedores na Europa e os planos da empresa parecem ser globais e não só focados no mercado chinês e europeu. Quem sabe algum dia ela desembarca por aqui. É esperar para ver.
Ficamos uma semana com a Royal Enfield Continental GT para uma avaliação completa, será que vale a pena?
A Royal Enfield é uma das marcas de moto mais antigas do mundo, mas tudo começou em 1891 com uma fábrica de armamentos que decidiu diversificar sua produção. A primeira motocicleta Royal Enfield foi lançada em 1901, com o lema da marca “Make like a gun”, que significa “feito como uma arma”.
A marca chegou ao Brasil em 2017 e atualmente tem foco na produção de motocicletas de média cilindrada com visual clássico, sendo elas: Meteor 350, Himalayan, Interceptor 650 e Continental GT 650.
E hoje vamos testar a Continental GT 650, a moto alia um visual de moto de Cafe Racer dos anos 1950 com um motor bicilíndrico de 650 cilindradas. Confira o vídeo:
O visual Cafe Racer da Continental GT 650 chama atenção pelo formato do tanque, o banco plano e o semi guidão que proporciona uma pilotagem mais esportiva junto com as pedaleiras recuadas.
O motor é de dois cilindros que gera 47 cv a 7.250 rpm de potência máxima e 52 Nm a 5.250 rpm de torque máximo. Como uma típica Royal Enfield, a Continental GT possui um forte torque em baixas rotações, para você ter noção, 80% do torque já está disponível a 2.500 rpm. O câmbio é de 6 velocidades e a saída dupla do escape (uma de cada lado) entrega mais charme à moto.
O tanque tem capacidade de 13,7 litros com reserva e o consumo gira em torno de 25km/l, óbvio que isso vai depender da sua mão. As rodas são aro 18, tanto na dianteira, como na traseira, com disco flutuante de 320 mm na frente e disco de 240 mm atrás. A Continental GT possui ABS nas duas rodas, aeroquip de fábrica e o freio é ByBre, subsidiária da Brembo.
A suspensão dianteira é de Garfo telescópico com curso de 110 mm, enquanto na traseira a suspensão é de duplo amortecedor a gás com 88 mm de curso e ajuste de pré-carga.
O painel é simples, são dois relógios analógicos (velocímetro e contagiros) e um pequeno visor digital com marcador de combustível, hodômetro, trip A e trip B.
Apesar da Continental GT possuir uma posição de pilotagem mais esportiva, não chega a ser desconfortável, sendo possível sua utilização no dia-a-dia. Mas, o que ela gosta mesmo são pistas livres com curvas aos finais de semana, já que o motor é suave, progressivo e com baixa vibração.
Então, a Continental GT vale a pena? Com o preço a partir de R$ 26.990, a motocicleta apresenta uma excelente opção de custo-benefício para quem deseja uma moto com visual clássico, desempenho moderno e que não seja visada pelos ladrões.
O modelo 2022 pode ser encontrado em 5 opções de cores, sendo eles: Rocker Red, British Racing Green, Dux Deluxe, Ventura Storm e Mister Clean, que é a top de linha com o tanque cromado.
Meikon Kawakami inicia neste fim de semana em nova categoria com a Yamaha YZF-R6.
O piloto brasileiro Meikon Kawakami, 20 anos, piloto da Yamaha Racing Brasil, vai participar da primeira rodada do Campeonato Espanhol de Superbike em Jerez de La Frontera, neste final de semana, nos dias 2 e 3 de abril.
Após adquirir muito aprendizado e acumular experiência na categoria SuperSport 300 do Mundial de SBK nos últimos anos, Meikon assume um novo desafio em 2022 na SuperSport 600 com a Yamaha YZF-R6, e tem como objetivo estar entre os principais nomes da categoria nesta temporada.
“Estou muito feliz e muito ansioso, os testes com a moto foram muito positivos. Não vejo a hora de fazer a minha primeira largada de R6. Conto com a torcida de todos". disse o piloto
Meikon e a equipe AD78 Team Brasil estão na Europa desde o início de março. O piloto realizou os treinos de pré-temporada em Jerez e Aragon na Espanha, e também no autódromo de Estoril, em Portugal.
“Em cada saída de treino me sinto mais confiante com a moto e os testes, uma pena a chuva, mas enfim, acho que o importante é ter andado tanto no seco quanto no molhado. Minha meta no ESBK esse ano é o Top 5”. Declarou Meikon.
Além de Meikon Kawakami, a equipe AD78 Team Brasil terá mais um representante brasileiro acelerando em Jerez de La Frontera no fim de semana. Eduardo Burr, que também participa da Yamaha R3 bLU cRU European Cup nesta temporada, entra na pista na categoria SuperSport 300 (SBK Junior), pilotando sua YZF-R3.
Programação da etapa:
Sexta-feira, 1º de abril
09:05 às 10:25 - Supersport NG - Treino Livre 1
12:10 às 12:45 - SBK Junior - Treino Livre 1
14:25 às 15:05 - Supersport NG - Treino Livre 2
16:50 às 17:25 - SBK Junior - Treino Livre 2
Sábado, 2 de abril
10:50 às 11:20 - Supersport – Treino Cronometrado
11:30 às 11:55 - SBK Junior– Treino Cronometrado
15:50 - Abertura PitLane - Supersport NG - Corrida 1 - 16 voltas
16:05 - Abertura PitLane - SBK Junior - Corrida 1 - 12 voltas
Domingo, 3 de abril
8:00 - Abertura do paddock
8:30 - Inspeção da pista
9:30 às 9:40 - Supersport NG - Warm-up
10:20 às 10:30 - SBK Junior - Warm-up
13:00 - Abertura PitLane - Supersport NG - Corrida 2 - 16 voltas
16:00 - Abertura PitLane - SBK Junior - Corrida 2 - 12 voltas
Já era muito bom e agora está melhor!
Sou suspeito para falar da X-ADV 750 pois já andei bastante com ela, consigo manter a imparcialidade quando o assunto é trabalho.
A X-ADV 750 não é um veículo popular, muito pelo contrário, é um produto diferenciado que atende um público diferenciado, apesar de ser um "scooter".
Se a linha de raciocínio for “é muito caro para um scooter”, estará limitando a achar que ela vai entregar o que um scooter comum entrega, que não é nem de longe a proposta desse veículo. A versatilidade é o grande diferencial que, somado a tecnologia, desempenho e conforto tornam a X-ADV única e incomparável.
Já rodei na cidade, estradas, terra, areia, lama, viajei longe, enfim, já usei "com vontade" e sem restrições e, com certeza, se eu fosse o "target" desse produto, financeiramente falando, já teria uma na garagem.
Não testei a versão 2022 ainda, mas em breve o farei, minha experiência é baseada no modelo antigo, ou seja, a nova deve estar melhor!
Quais são as vantagens e desvantagens da X-ADV 750 na minha opnião?
Desvantagem:
Tem um preço que não condiz com o meu bolso, e isso não quer dizer que ela seja cara, e sim que ganho pouco! Esse fato normalmente nos leva a comparar com outras opções de motocicletas do mercado, mas ela é incomparável. Depois de andar tanto, acho que ela “vale quanto pesa"! Ela entra no segmento premium, pois é um produto diferenciado e exclusivo, e não existe nada parecido no mercado. E isso obviamente custa.
Ela é mais alta que as scooters tradicionais mas não é uma big trail, nem por isso a distância do solo deixa de ser satisfatória.
Vantagens:
Primeiramente vamos falar de segurança, da nossa segurança. Não é um produto visado então a preocupação de roubo e furto é bem inferior. Conseguimos rodar tranquilamente com ela na cidade e estradas desse nosso país sem o stress que passamos com outros modelos de motos.
Se passa pela sua cabeça comprar uma X-ADV, significa que você não tem um uso “tipo motoboy” que precisa costurar o trânsito rapidamente atravessando a cidade e sim, de um meio de condução mais prático e versátil que um carro e mais fácil e confortável de pilotar na cidade que uma moto grande.
O conforto é outro padrão também, é mais parecido com uma scooter de maior cilindrada do mercado porém, com alguns detalhes como o parabrisa ajustável, opção do câmbio ser trocado manualmente ou automaticamente, controle de tração e modos de pilotagem a escolher, entre outras vantagens mais.
Se a ideia for viajar, ela vai tranquilamente com segurança, conforto e economia. Tem o bagageiro embaixo do banco e espaço para fixar malas no banco, aceita um top case e malas laterais, sem restrições de terrenos, enfrenta o que vier pela frente. Anda tranquilamente na terra e no asfalto, enfim, já fiz 500 km de terra no Pantanal e grande parte da Estrada Real com ela, entre outras coisinhas mais e foi onde tirei a conclusão da sua versatilidade.
Velocidade não é um problema também, pois anda bem e consegue acompanhar as motos maiores sem problemas. Obviamente que mesmo ela conseguindo, não é um veículo para fazer uma viagem em velocidade cruzeiro a 160, 180 km/h, mas se precisar dar uma esticada, ela entrega.
A nova X-ADV 750 2022 que já vem com cavalete central de série, foi aperfeiçoada, ficando mais leve, ganhou performance e deu um “tapa" no estilo! Vamos ver?
Com um motor bicilíndrico de 745 cc e sistema Throttle By Wire, ela saiu de 54,8 cv a 6.250 rpm da versão anterior para 58,6 cv a 6.750 rpm, torque de 7,03 kgf.m , injeção reprogramada melhorando a resposta do acelerador, as três primeiras marchas foram encurtadas dando mais força nas saídas e as marchas restantes estão mais longas, o que permite uma viagem com menos rotações e mais economia.
Novo chassi e outros detalhes enxugaram 1 quilinho apenas mas, no visual ela está mais esbelta e invocada com os faróis duplos em LED com Daytime Running Lights (DLR), que são as luzes de posição diurnas.
O banco está mais estreito na frente, facilitando a chegada dos pés ao chão (820mm), o espaço sob o assento está maior, com 22 litros de capacidade e conta com uma porta USB. Outra mudança foi com o freio de estacionamento que mudou para o punho do lado direito, dando espaço para um “porta-luvas”.
Com para-brisas novo, mais abrangente e com cinco níveis de regulagem manual, ainda varia a inclinação também, o que ajuda a proteger o painel TFT de 5 polegadas com conexão Bluetooth e ativação de comandos de voz através do Honda RoadSync que está integrado ao HSVCS (Honda Smartphone Control System). O guidão largo vem com protetores de mão de plástico resistente, chave presencial, piscas traseiros com Sinal de Frenagem de Emergência (ESS) e ainda, os mesmos piscas tem cancelamento automático.
Conta com quatro modos de pilotagem, (STANDARD, SPORT, RAIN, GRAVEL) e um personalizável (USER), e ainda tem também controle de tração HSTC (Honda Selectable Torque Control) ajustável em três níveis diferentes, onde o nível 1 é o menos atuante e o 3 o que mais atua, podendo ser desligado no modo USER.
O câmbio DCT tem diferentes mapas para os modos de pilotagem, atendendo a todo nível de usuário.
A suspensão dianteira Upside Down com 41 mm de diâmetro é pré ajustável e a traseira é monoamortecida com regulagem na pré-carga da mola. Rodas com aros de alumínio de 17 polegadas na frente e 15 polegadas atrás, vem com pneus sem câmara com perfil on/off road e válvulas em L.
Freios ABS de duas vias com calipers radiais de quatro pistões , dois discos de 296 mm na dianteira e um simples de 240 mm na traseira, com pistão simples.
Dois pacotes estarão disponíveis na pré-venda a partir de 24 de março e, nas concessionárias, a previsão de chegada é para Abril. Os pacotes são os seguintes:
O URBAN PACK traz os seguintes ítens:
Protetor Tubular de carenagem
Suporte traseiro
Top Box de 38 litros
Protetor de mãos estendidos
Para o TRAVEL PACK estão disponíveis os seguintes itens:
Protetor tubular de carenagem
Faróis de neblina
Suporte traseiro
Top Box de 38 litros
Malas laterais
Protetor de mãos estendidos
Manoplas aquecidas
Pedaleiras para uso off-road
Os acessórios também podem ser adquiridos individualmente.
A Honda X-ADV 2022 tem garantia de três anos, sem limite de quilometragem, além do Honda Assistance, assistência 24 horas durante o período que durar a garantia. A pré-venda será iniciada no dia 24 de março e a previsão de chegada às concessionárias de todo o Brasil será em abril, com o preço sugerido (base Distrito Federal) de R$ 81.800,00 e, nas cores vermelha e cinza perolizada.
Parece que não mas, isso importa e muito para nós motociclistas! Leiam o texto que talvez mude alguma atitude ao conduzir sua motocicleta.
A pesquisa “Emotional Driving” realizada pela Marangoni, Road Steel e Gonvarri Industries, mostrou que três em cada quatro motoristas brasileiros afirmam que se distraem ao dirigir.
A principal causa está no uso de celular (94%), seguida por cansaço (68%), pela direção perigosa (61%) e por comer e beber (48%). A apresentação do estudo entrevistou 1008 motoristas brasileiros.
De acordo com David Martín, diretor de pesquisa de mercado, a pesquisa trouxe a representatividade brasileira no volante, ao pegar uma amostragem que respeita a faixa etária, as regiões e o gênero.
Sobre o celular, ele afirmou que 85% se distraem ao escrever mensagens; 84% ao procurar informações; 83% ao ler notícias; 82% ao ler mensagens no WhatsApp; e 81% ao tirar fotos. Para mitigar a questão do celular, a pesquisa apontou que 53% utilizam o bluetooth, enquanto 25% desligam o celular e 14% usam o modo direção.
Sobre segurança viária, o que mais motiva os condutores a dirigir de forma responsável é o medo de acidentes (88%), seguido pelo pensamento na família (85%). “Sete em cada dez entrevistados asseguraram ainda que alguma vez tirou o pé do acelerador ao pensar em alguma pessoa próxima, ressaltando que o importante é chegar ao local de destino”, disse Martín.
A pesquisa trouxe ainda um dado curioso - oito em cada dez motoristas acreditam que os condutores não dirigem de forma segura, entretanto nove em cada 10 respondentes disseram se considerar uma pessoa que busca ser responsável ao dirigir. E, para o público entrevistado, os acidentes ocorrem nas vias brasileiras porque os brasileiros não respeitam a distância de segurança (74%) ou não conduzem adequadamente o veículo (71%)."
E os motociclistas? Como são afetados por motoristas desatentos?
Pois bem, todas essas distrações citadas, que a meu ver são absurdamente preocupantes, afetam diretamente, ou melhor, "acertam" diretamente em nós, os motociclistas, além obviamente de outros automóveis, ciclistas e pedestres.
Hoje em dia é só sair na rua para perceber que até mesmo os motociclistas estão muitas vezes manuseando seus celulares durante a pilotagem, seja a trabalho ou lazer, portanto somos quase todos culpados pela nossa autoconfiança de que “eu sei o que estou fazendo”.
Esta autoconfiança é tão grande que, mesmo o fato de estar com a família dentro do carro, não inibe tal atitude. Preocupante. Por outro lado, apesar de ser um número reduzido, existem pessoas que não encostam nos celulares enquanto conduzem seus veículos.
Se somarmos aos números da pesquisa, a ousadia e a necessidade dos motociclistas em perambular pelos corredores, ultrapassar pela direita, andar colado em outro veículo, alta velocidade, e a falta de equipamento de segurança, por exemplo, o resultado não tem como ser diferente: acidentes e mortes.
Por isso, é importante cada uma realizar uma auto análise. Se cada um fizer a parte que lhe cabe, já seria um começo para, quem sabe, num futuro próximo termos melhores atitudes no trânsito e menos acidentes.
Se as consequências (ferimentos, lesões e até morte) fossem pagas pelos próprios imprudentes, menos mal, mas sabemos que na grande maioria das vezes tem inocentes envolvidos!
Vamos lá: nosso dever de casa é fazer o certo, o correto, o que não é errado, ilegal, e por aí vai….não deveria ser difícil, mas por incrível que pareça é.
Um fator importante que muitas vezes não passa pela cabeça dos condutores é que, nós, nas motos, não temos proteção nenhuma contra os veículos e, qualquer distração do condutor do veículo, o nosso risco é de morte. Existe abuso de todos os lados, mas, as consequências mais sérias são os motociclistas que sofrem.
O mais fácil de fazermos é nos cuidarmos, ou seja, prestar mais atenção aos veículos à frente que, com um pouco de atenção, conseguimos identificar o quão atento estão. Antes de nos aproximarmos, prestar atenção se o veículo que vai a frente está numa trajetória estável, ou se está ziguezagueando pela pista, olhar no retrovisor do veículo que está a frente para ver se fomos notados antes de arriscar a ultrapassagem e, obviamente deixar para manusear nossos celulares quando estivermos parados, e isso não se refere apenas a motoboys não, pelas fotos dá para ver.
Costumamos apontar o que o outro tem que fazer certo, mas muitas vezes esquecemos que nós temos que fazê-lo também.
Se não fizermos pelo menos a nossa parte, não podemos reclamar depois…