O piloto da Yamaha, Jorge Lorenzo, ganhou de ponta a ponta a sexta etapa do Mundial de Motovelocidade, realizado esta manhã em Assen, na Holanda. A prova, única da temporada disputada no sábado, não teve grandes disputas, nem grandes emoções, mas credenciou o irreverente espanhol ao título.
Largada
Sem seu companheiro de equipe e principal rival, Valentino Rossi, Lorenzo largou na pole e bem, mantendo a primeira posição. Ben Spies, que também representa a Yamaha só que satélite, pulou da quarta para a segunda colocação, seguido pela Honda de Daniel Pedrosa, que, de novo, saiu muito bem e de sétimo foi pata terceiro!
A Corrida (TT de Assen)
Spies não suportou a pressão e nas primeiras voltas já era o quinto colocado. O interessante é que logo no início ficaram as três grandes fabricantes do Mundial na disputa, representadas respectivamente por Lorenzo (Yamaha), Pedrosa (Honda) e Casey Stoner (Ducati), que assumiu a terceira colocação. O outro piloto a passar Spies foi Andrea Dovizioso, companheiro de Pedrosa.
Os ponteiros ficaram bem juntos e a promessa de grandes “pegas” parecia garantida. Parecia, pois Pedrosa perdeu ritmo e se contentou com o segundo lugar do pódio. O australiano e Campeão Mundial Stoner, também tirou a mão e não incomodou os espanhóis, deixando mais 25 pontos para o já favorito Lorenzo.
Com mais da metade da prova cronometrada e o pódio já definido, as câmeras se voltaram para a disputa da quarta e quinta posição. Spies passou Dovizioso e com os cotovelos no chão assegurou o quarto lugar. Randy de Puniet, da LCR, aproveitou a oportunidade e também passou o italiano.
O interessante é que na etapa anterior, em Silverstone, Dovizioso já tinha sido ultrapassado e perdido o mesmo duelo — Honda satélite e Honda fábrica. Mas dessa vez sua reputação estava em jogo e o italiano resistiu com bravura. O francês, de Puniet, tentou, tentou, quase caiu, mas ficou com a sexta colocação.
Final
Lorenzo ganha mais uma e agora tem 47 pontos de vantagem sobre o segundo colocado e conterrâneo Daniel Pedrosa. A próxima etapa acontecerá já no próximo final de semana, no dia 4 de julho, na Catalunha (ESP).
Tempos em Assen:
1) Jorge Lorenzo (ESP/Fiat Yamaha), 41min18s629
2) Dani Pedrosa (ESP/Repsol Honda), 41min21s564
3) Casey Stoner (AUS/Ducati Marlboro), 41min25s651
4) Ben Spies (EUA/Yamaha Tech 3), 41min31s894
5) Andrea Dovizioso (ITA/Repsol Honda), 41min33s952
6) Randy de Puniet (FRA/LCR Honda), 41min34s401
7) Nicky Hayden (EUA/Ducati Marlboro), 41min44s496
8) Colin Edwards (EUA/Yamaha Tech 3), 41min47s620
9) Marco Simoncelli (ITA/Honda Gresini), 41min54s287
10) Aleix Espargaro (ESP/Pramac Racing), 41min54s466
11) Mika Kallio (FIN/Pramac Racing), 42min15s398
12) Hector Barbera (ESP/Paginas Amarillas), 42min15s519
13) Loris Capirossi (ITA/Rizla Suzuki), 42min19s244
14) Alvaro Bautista (ESP/Rizla Suzuki), 42min26s703
15) Kousuke Akiyoshi (JAP/Interwetten Honda), 41min42s019
Classificação:
1) Jorge LORENZO 140, pontos
2) Dani PEDROSA, 93
3) Andrea DOVIZIOSO, 89
4) Valentino ROSSI, 61
5) Nicky HAYDEN, 61
6) Randy DE PUNIET, 56
7) Casey STONER, 51
8) Ben SPIES, 49
9) Marco SIMONCELLI, 39
10) Colin EDWARDS, 34
11) Marco MELANDRI, 32
12) Aleix ESPARGARO, 28
13) Hector BARBERA, 28
14) Mika KALLIO, 20
15) Hiroshi AOYAMA, 18
16) Loris CAPIROSSI, 16
17) Alvaro BAUTISTA, 14
18) Kousuke AKIYOSHI, 1
No terceiro programa do Acelere Com a Gente, uma parceria entre o MOTO.com.br e a TVDUASRODAS.com, rodamos quase mil quilômetros com a Apache RTR 150, fruto da parceria entre a indiana TVS Motor e a fabricante brasileira Dafra. Além disso fomos para as ruas para saber como o novo modelo está sendo recebido, tudo isso para você conhecer um pouco melhor esta nova motocicleta. Assista e comente!
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Dois novos modelos de motocicletas, uma motocross e outra supermoto, acabaram de ser anunciadas pela subsidiária da BMW, a Husqvarna. Chamadas de CR 50 e SM 50, as duas máquinas da marca são destinadas para os futuros campeões de motocross, enduro e supermoto.
Os destaques das motocicletas CR e SM 50 incluem motores dois tempos com refrigeração líquida, freios à disco, suspensões ajustáveis, chassis de aço no mesmo formato das grandes motocicletas de corrida da Husqvarna e um motor de um cilindro com dupla embreagem.
O motor é capaz de entregar uma potência de 11,2 cavalos de potência a 10.500 rpm. O tanque de combustível tem capacidade para 2,7 litros. No modelo de motocross, o pneu dianteiro tem 12” e o traseiro tem 10” com rodas de alumínio, enquanto que a Supermoto tem cores diferentes e o pneu dianteiro tem a mesma medida do traseiro e é slick.
A Husqvarna CR 50 é finalizada com a clássica cor branco/vermelho. Já a SM 50 é inteira branca, bem parecidas com as motos de Antoine Meo no campeonato Mundial de Enduro e de Adrien Chareyre no Supermoto.
Você troca a lâmpada de sua moto e poucos dias depois ela queima novamente. Antes de fazer mais uma troca, procure um mecânico e solicite uma avaliação do seu sistema elétrico, pois, muitas vezes, é ali que está o problema. “Uma lâmpada que queima várias vezes pode ser o sinal de que a fiação da moto está em mau estado. Muitas vezes foi prejudicada pelo tempo de uso, pelas intempéries do clima ou por adaptações que foram feitas na motocicleta”, comenta Amarildo Pereira, gerente de engenharia da Magnetron.
Além da fiação, outro componente que pode estar com problemas é o regulador/retificador. Responsável por regular a tensão para o farol e fornecer a corrente para carregar a bateria, o seu mau funcionamento também pode ocasionar a queima das lâmpadas. “O regular/retificador trabalha a fim de evitar o excesso de carga sobre a bateria ou aumento da tensão no farol, que resultaria na queima da lâmpada. Por isso precisa estar sempre em perfeito funcionamento”, explica Amarildo.
A bateria que não carrega ou perde a carga com frequência também pode ser um sinal de que há problemas elétricos na motocicleta, seja na fiação ou no regulador/retificador. “Se a bateria começar a apresentar problemas por causa de falhas no sistema elétrico da moto, o piloto pode passar por muitas situações incômodas, causadas pelo imprevisto da descarga”, aponta Amarildo. Atualmente, muitas motos com partida elétrica não contam com o pedal para partida mecânica, por isso, a falta de bateria pode significar que a motocicleta não vai ligar.
Na oficina
O primeiro passo para resolver problemas no sistema elétrico da motocicleta é diagnosticar qual componente está com defeito. “Tem muito mecânico que acha o problema na base da tentativa-e-erro: primeiro troca a lâmpada; depois, o regulador/retificador e, por último, descobre que o problema estava na fiação, por exemplo”. Por isso, procurar serviços de qualidade e profissionais com experiência vai evitar prejuízos financeiros e perda de tempo no conserto da sua moto.
O segundo passo é utilizar peças de qualidade que vão garantir melhor funcionamento e maior vida útil para os componentes. É muito importante também que a peça seja o mais próxima possível da original de fábrica. “Na fiação da Magnetron, por exemplo, todos os conectores e protetores de terminal são iguais aos originais, assim a reposição é mais fácil e mais eficaz”, aponta.
A BMW convoca proprietários de motocicletas R 1200 GS versão Adventure para recall. Segundo a BMW do Brasil será feita a verificação da fixação do tanque de combustível. A marca informa que em casos extremos os parafusos podem se soltar e comprometer a dirigibilidade. Estão incluídas no recall unidades fabricadas entre fevereiro de 2006 e setembro de 2007 com chassis nºs ZT-275-35 a ZT-402-62 e ZT-705-86 a ZT-790-37. O serviço não tem custo algum e leva em média uma hora. Para mais informações ligue 0800 707 3578.