Fomos até a Top Hat, oficina de customização, tentar entender um pouco mais sobre este universo que ganha força a cada dia. Agora não deixem de assistir o segundo vídeo do Acelere Com a Gente, uma parceria entre o MOTO.com.br e a TVDUASRODAS.com.
Para assistir o primeiro vídeo do Acelere Com a Gente, clique aqui.
Considerado um dos melhores e mais modernos do Brasil, o Kartódromo Internacional de Volta Redonda (RJ) recebe no dia 5 de junho a 2ª etapa do Campeonato Brasileiro de Supermoto. A prova promete agitar a cidade do Vale do Aço fluminense, com grandes disputas dentro da pista e muita emoção fora dela, com arquibancada para o público e grande infraestrutura para pilotos e equipes. Entre as novidades da etapa, a concentração de todos os treinos no sábado e a realização da prova à noite.
“O local é maravilhoso. Se não for o melhor, é um dos melhores kartódromos do Brasil. Teremos uma infraestrutura sem igual no Supermoto, com a pista muito bem iluminada, arquibancada e os melhores pilotos na pista”, garante a diretora da Federação de Motociclismo do Estado do Rio de Janeiro, Melina Guelman.
A concentração das atividades em apenas um dia visa a redução de custo para as equipes. “O evento irá transcorrer totalmente no sábado. Teremos treinos livres pela manhã, treinos cronometrados à tarde, e as provas à noite. Com isso as equipes podem economizar um pouco mais”, declara o presidente da Confederação Brasileira de Motociclismo (CBM), Alexandre Caravana.
Atual tricampeão brasileiro e vice-líder da categoria principal, a SM1, o brasiliense Rafael Fonseca está ansioso para entrar na pista e recuperar a primeira posição na classificação geral.
“Já fiz uma corrida à noite em Piracicaba (SP), e apesar de o ar parecer mais pesado, você cansa menos. É diferente, mas bem legal. Tenho disputado o Campeonato Paulista e isso não me deixa ficar parado. É uma correria louca, com muito treino e muita corrida, mas é bom, né?”, brinca Fonseca. “Tive uma infelicidade na segunda bateria em Bauru (1ª etapa do Brasileiro de Supermoto), pois começou a chover e eu quis preservar o campeonato, andando sem arriscar muito. Para esta segunda etapa estou indo para pegar a liderança de vez e tentar ser campeão o quanto antes”, encerra o tricampeão.
O kartódromo de Volta Redonda foi construído na década de 60, mas com apoio da iniciativa privada a prefeitura iniciou um ousado projeto de revitalização do local, que foi reaberto no fim de 2009. A pista, agora com 1.150m de extensão e nove de largura, foi totalmente reconstruída, com áreas de escape seguras e protegidas. O asfalto foi refeito através dos processos mais modernos, assim como o paddock, os boxes, o parque fechado e o desenho da pista, atendendo a especificações internacionais. Além disso, o kartódromo também recebeu uma nova torre de cronometragem, salas de briefing, de imprensa, de direção de prova e um restaurante.
Pela primeira vez desde o ano 2000, o Grande Prêmio italiano começou sem Valentino Rossi e foi vencido pelo piloto da Repsol Honda, Daniel Pedrosa, em Mugello.
A lenda italiana Valentino Rossi ficou de fora após sofrer uma fratura exposta durante os treinos livres na manhã de sábado. Um pouco antes do inicio da prova, Jorge Lorenzo mandou uma mensagem para seu companheiro de equipe dizendo: “Todos podem sentir dor, mas nem todos podem ser uma lenda”, enquanto que a equipe Ducati montou a palavra “Vale” com placas vermelhas e brancas.
Então, Rossi mandou uma mensagem via telefone diretamente do hospital, que foi transmitida ao vivo para o circuito todo. Rossi, que assistiu a prova pela televisão, disse que sentia falta de todos e estaria de volta logo.
Na ausência de Rossi, Pedrosa largou da pole para simplesmente levar a corrida de ponta a ponta, não tendo que se preocupar com seus rivais mais próximos, Jorge Lorenzo e Andrea Dovizioso , lutando pela segunda posição mais pra trás.
Pedrosa liderou a batalha entre Lorenzo e Dovizioso a mais de oito segundos na frente, antes do espanhol colocar sua Honda RCV para a primeira vitória da temporada e nona na MotoGP por 4s014.
Lorenzo conseguiu se distanciar um pouco de Dovizioso nos estágios finais e se tornou o único piloto que terminou todas as quatro corridas até agora no pódio, e lidera a competição por 25 pontos sobre o segundo colocado, Pedrosa, com Rossi caindo para a terceira posição.
Dovizioso ao menos teve a honra de ser o melhor piloto italiano na prova subindo ao pódio na terceira posição, a terceira vez que o piloto termina nessa posição na temporada. Dovizioso largou muito bem em Mugello, e foi da oitava posição, para o terceiro lugar no inicio da prova.
No pódio, Lorenzo não estava muito feliz, e mais tarde disse que queria vencer para dedicar a corrida a Rossi e não entendeu sua falta de ritmo. O piloto espanhol estava utilizando uma camiseta “VR 46”.
A luta pela quarta posição foi a única que se manteve viva até a bandeirada, com Marco Melandri, Randy de Puniet e o vencedor da prova de Mugello no ano passado, Casey Stoner, trocando diversas vezes de posição.
Stoner sofreu um pouco para assegurar a quarta colocação – seu melhor resultado na temporada – com uma ultrapassagem na última volta em cima da Honda de Melandri, enquanto que De Puniet foi deixado para trás na sexta posição, tendo liderado os quatro na penúltima volta. O italiano Melandri ganhou nove posições, largando da décima quarta posição.
Ben Spies, que esteve na quarta posição nas primeiras voltas, perdeu contato com o trio da briga pelo quarto lugar, e ficou com a sétima colocação na prova. Com este resultado, o norte americano tem chances de ser chamado para substituir Rossi na Fiat Yamaha durante as provas que “O Doutor” não correrá.
Atrás de Spies, os dez melhores foram completados por Aleix Espargaro, Marco Simoncelli e a Suzuki de Loris Capirossi.
A quinta etapa da MotoGP acontecerá no dia 20 de junho, com o Grande Prêmio da Inglaterra, no circuito de Silverstone.
Resultados:
1) Dani Pedrosa (ESP/Repsol Honda), 42min28s066
2) Jorge Lorenzo (ESP/Fiat Yamaha), 42min32s080
3) Andrea Dovizioso (ITA/Repsol Honda), 42min34s262
4) Casey Stoner (AUS/Ducati Marlboro), 42min53s789
5) Marco Melandri (ITA/San Carlo Honda Gresini), 42min53s801
6) Randy de Puniet (FRA/LCR Honda), 42min54s031
7) Ben Spies (EUA/Monster Yamaha Tech 3), 42min56s872
8) Aleix Espargaro (ESP/Pramac Racing), 43min08s238
9) Marco Simoncelli (ITA/San Carlo Honda Gresini), 43min09s460
10) Loris Capirossi (ITA/Rizla Suzuki), 43min10s173
11) Hiroshi Aoyama (JAP/Interwetten Honda), 43min11s161
12) Hector Barbera (ESP/Paginas Amarillas Aspar), 43min11s429
13) Colin Edwards (EUA/Monster Yamaha Tech 3), 43min42s459
14) Alvaro Bautista (ESP/Rizla Suzuki), 43min52s455
Classificação:
1) Jorge Lorenzo, 90 pontos
2) Dani Pedrosa, 65
3) Valentino Rossi, 61
4) Andrea Dovizioso, 58
5) Nicky Hayden, 39
Nas pistas e ruas do Brasil, os fabricantes de pneus de motocicletas estão travando uma verdadeira corrida pela preferência do consumidor. Depois de a francesa Michelin lançar o novo pneu radial Power Pure por aqui, a italiana Pirelli contra ataca e apresenta o novo Diablo Rosso Corsa em sua primeira loja conceito no País. Ambos focados no público de alto poder aquisitivo e fãs de máquinas superesportivas.
Afinal, o mercado de motos de alta capacidade cúbica no Brasil ainda representa um pequeno percentual das motocicletas comercializadas por aqui anualmente - em 2008, as motos acima de 401 cc representaram 1,1% do total vendido; no ano passado, 2 %. Entretanto, em números absolutos isso significa cerca de 30.000 unidades por ano. Praticamente o que é vendido em muitos países europeus.
O pneu
Assim como o pneu da Michelin, o Pirelli Diablo Rosso Corsa é um produto para o segmento chamado de “Racing-Street” pelos fabricantes. São pilotos de superesportivas que rodam nas ruas e estradas, mas eventualmente também aceleram em uma pista de corrida.
Substituto do Diablo Corsa III, que tinha a mesma proposta, o Diablo Rosso Corsa traz a tecnologia de três zonas de compostos no pneu traseiro. Um composto mais rígido no centro para garantir a durabilidade esperada para um pneu de rua e compostos mais macios nos ombros, que oferecem maior aderência com a moto deitada nas curvas.
Topo de gama entre os pneus Pirelli homologados para rodas nas ruas, o novo Diablo Rosso Corsa ainda conta com novas tecnologias, como a Enhanced Patch Technology (EPT), algo como tecnologia de melhoramento do contato. Segundo a Pirelli, a EPT vem da experiência da fábrica italiana como fornecedora oficial e exclusiva dos pneus para o Campeonato Mundial de Superbike. A idéia é aprimorar a área de contato do pneu com o solo em diversos ângulos de inclinação.
O desenho da banda de rodagem também é outra novidade: há sulcos para drenar a água nas áreas centrais, porém os ombros se assemelham aos pneus slick (lisos) de competição.
Outro argumento de vendas do novo pneu é sua capacidade de transferir mais potência ao solo: de acordo com a Pirelli com o novo pneu o ganho pode chegar a 10 cavalos a mais. É ver pra crer.
Porém, como a apresentação do novo produto foi feita em uma loja e apenas estática não foi possível comprovar na prática os benefícios do novo Pirelli Diablo Rosso Corsa. O equipamento vai estar disponível nas medidas: 120/70 ZR 17, dianteiro; e 160/60 ZR 17, 180/55 ZR 17, 190/50 ZR 17 e 190/55 ZR 17, traseiro.
Loja conceito
A nova filial da revenda Zoom Motocenter da Pirelli, na rua Clodomiro Amazonas, no bairro do Itaim, em São Paulo, é a primeira loja conceito da marca no País. Pertencente ao grupo Lagoa Motoparts, de Minas Gerais, a loja conceito foca nos pneus radiais de alta performance da Pirelli, além de serviços de manutenção para a motocicleta e butique de roupas e acessórios.
“Este é um espaço que oferece uma experiência completa para os consumidores-motociclistas”, declarou o diretor da Unidade de Negócios Moto da Pirelli América Latina, Marcelo Natalini. A inauguração ainda contou com a presença do diretor mundial da Pirelli Moto, Guglielmo Fiocchi.
Para conquistar o motociclista que busca uma moto potente, com carenagem e confortável para viajar, a Triumph promoveu um upgrade em sua Sport Touring, a Sprint ST 1050, e lançou uma versão grã-turismo nesta semana. A nova Sprint GT (sigla para grã-turismo), já um modelo 2011, agrega itens de conforto e mais espaço para a bagagem, porém sem perder as características esportivas da motocicleta. A nova grã-turismo chega às concessionárias do Reino Unidos no final de maio e em duas opções de cores: prata e azul. Por lá, o preço sugerido é de 9.499 Libras, cerca de R$ 26.000.
Para transformar a ST na versão GT, a equipe de design trabalhou exaustivamente na direção da funcionalidade, principalmente em decorrência de sua proposta mais touring. Além disso, o feedback dos proprietários da Sprint ST também desempenhou papel importante na definição do novo modelo. Com todas as informações tabuladas foi hora do departamento de engenharia por, literalmente, a “mão na massa”.
Na parte dianteira, as diferenças ficam por conta da carenagem frontal e principalmente com a adoção de um novo conjunto óptico, que oferece uma melhor distribuição de luz. O cockpit também passou por uma reformulação, privilegiando a fácil visualização das informações transmitida pelos três relógios. Destaque para o computador de bordo que permite ao piloto verificar o consumo de combustível, velocidade média e tempo da viagem. Além das funções básicas como, por exemplo, temperatura do motor, hodômetros e funções de relógio.
Na parte traseira outra diferença bastante significativa. Em vez das três saídas de escape sob a rabeta, a GT ganhou um robusto escapamento lateral, de formato triangular. Dessa forma, a moto ampliou sua potência, mas também liberou espaço para o armazenamento de carga. Além disso, o banco em dois níveis proporciona maior conforto para piloto e garupa.
Motor e opcionais
O motor de três cilindros e 1050 cm³ de capacidade cúbica, 12 válvulas e injeção eletrônica de combustível da versão ST também foi atualizado para a Sprint GT. Com novos escape e central de gerenciamento eletrônico, a potência foi elevada para 132 cv a 9200 rpm - 5 cv a mais que a versão ST. O torque máximo é de 11 kgf.m a 6.300 rpm. Agora, o propulsor tem melhores respostas em médias e altas rotações. Com o tanque de 20 litros, a nova Sprint GT, segundo a Triumph, pode rodar cerca de 320 km, com consumo médio de 16 km/l. A sexta marca agora ficou over drive e é 7% mais longa que na versão ST.
Os sistemas de freios e suspensão foram revistos pela montadora inglesa. Com novos discos e pastilhas houve uma melhora de cerca de 10% no desempenho da frenagem. Além disso, os freios ABS e as malas rígidas laterais, que podem transportar até 31 litros de carga, são itens de série na nova Triumph Sprint GT. Como opcional, a nova grã-turismo inglesa pode receber um topcase, que pode guardar dois capacetes e fonte de alimentação de 12 volts para carregar pequenos aparelhos eletrônicos (celular, máquina fotográfica etc).
