Pesquisadores da Universidade de Tohoku, no Japão, concluíram que pilotar uma motocicleta faz bem para o cérebro e, consequentemente, para a memória. Na visão dos estudiosos nipônicos, rodar de moto é uma boa “ginástica” para a função cerebral.
O estudo, realizado pela Universidade de Tohoku, em colaboração com a Yamaha, acompanhou a atividade cerebral de 22 homens, observando todos os “passos” na ativação das áreas frontais do cérebro responsáveis pela memória, gestão da informação e concentração.
Em um teste em separado, a equipe de cientistas, coordenada pelo professor Ryuta Kawashima, avaliou o comportamento de 22 homens divididos em dois grupos. Onze pilotaram motocicletas por dois meses consecutivos e os demais dirigiram automóveis.
De acordo com os resultados da pesquisa, os motociclistas apresentaram melhorias significativas na memória, na capacidade de julgar espaço e outras características típicas das áreas frontais do cérebro.
“Pilotar uma moto requer equilíbrio e outras funções sensoriais de controle”, afirma o professor Kawashima explica. “O cérebro de um motociclista pode tornar-se mais ativo para processar todas estas informações durante a condução”.
A equipe satélite Tech 3 da Yamaha, participante da MotoGP, ganhou um novo patrocinador e um novo nome.
A empresa fabricante de energéticos Monster Energy confirmou o patrocínio para a marca dos diapasões para duas temporadas do certame. Agora a equipe chamará Monster Yamaha Tech 3 até 2010.
A empresa patrocina outro piloto da Yamaha: O “doctor” Valentino Rossi tem patrocínio pessoal do fabricante de energéticos.
Na devastada Europa do pós-guerra era preciso encontrar uma solução barata de veículo urbano. Assim surgiram na Itália as primeiras lambretas na metade do século XX.
Hoje, sinônimo de mobilidade, o scooter é uma opção bastante prática para driblar o trânsito carregado das metrópoles. Outros fatores também contribuíram para sucesso deste veículo de duas rodas: a fácil condução, a economia de combustível e, principalmente, a agilidade no trânsito.
A natural evolução dos scooters fez com que muitos modelos “crescessem“, aumentassem de tamanho. A partir daí surgiu uma nova categoria: a dos maxiscooters. Maiores, mais confortáveis e com motores acima de 250 cm³, logo caíram no gosto de inúmeros motociclistas ao redor do mundo, principalmente dos italianos.
Pensando nesse nicho de mercado, a Honda resolveu lançar um scooter entre o top de linha Silver Wing 600 e os outros modelos de menor cilindrada. A montadora japonesa apresentou no Salão de Milão 2008, o SW-T 400.
Na Itália o modelo já está disponível nas versões com e sem freios ABS e custa a partir de 6.990 Euros. Vai enfrentar na Europa, além do Suzuki Burgman 400, também vendido no Brasil, uma forte concorrência, como, por exemplo, o Yamaha Majesty 400, o Gilera Nexus 500 e
o Malaguti Spyder Max 500.
Design
Parabrisa generoso, escudo frontal e câmbio automático são algumas das características dos maxiscooters. Com o SW-T 400 também não é diferente e os itens citados ajudam a aumentar a comodidade do piloto. O banco com baixa altura em relação ao solo (74 cm) ajuda as pessoas mais baixas a pilotar o novo scooter da Honda com muita desenvoltura e segurança.
A capacidade debaixo do banco é boa, com espaço para guardar dois capacetes. Já o banco confortável para piloto e garupa conta com apoio lombar para ambos.
Porta-objetos e porta-luvas estão próximos ao painel, aumentando a comodidade de quem o pilota. O SW-T 400 será um bom companheiro de estrada, pois o tanque de 16 litros garante boa autonomia.
A carenagem envolvente apresenta escudo com “plataforma” para os pés e minimiza a resistência ao vento, melhorando a aerodinâmica.
Motorização e ciclística
Rival direto do Suzuki Burgman 400 tem como diferencial sua motorização. Enquanto o Suzuki tem um motor monocilíndrico, o SW-T 400 está equipado com um motor de dois cilindros paralelos, o que resulta em menor vibração.
Com exatos 399 cm³, o propulsor apresenta duplo comando de válvulas (DOHC), refrigeração líquida e injeção eletrônica de combustível.
Para atender às rígidas normas antipoluentes no velho continente, o modelo vem equipado com catalisador no escapamento e sensor de oxigênio.
Um dos trunfos dos scooters é o câmbio automático. Batizado de V-Matic pela Honda, o SW-T400 apresenta o sistema de transmissão continuamente variável (CVT), onde não há trocas de marcha.
Polias instaladas na transmissão do veículo se ajustam automaticamente conforme a aceleração, velocidade e rotação do motor.
O scooter de média cilindrada da Honda tem 39 cv, potência suficiente para empurrar os 250 quilos em ordem de marcha. Também não falta torque, o valor máximo de 3,85 kgf.m aparece a 6.500 rpm.
O único “calcanhar de Aquiles” dos scooters fica no tamanho reduzido das rodas, onde o modelo da Honda também não escapa. As rodas pequenas do SW-T 400 passam boa parte das imperfeições do asfalto ao piloto. A roda dianteira do SW-T é de 14 polegadas e a traseira de 13.
Parar o scooter não será uma tarefa mais difícil: o SW-T vem equipado com freio a disco em ambas as rodas. O dianteiro exibe 276 mm de diâmetro e o traseiro, 240 mm. Há a opção de freios antitravamento com duplo acionamento (C-ABS), semelhante o utilizado na Honda CB 600 F Hornet, que distribui a frenagem em ambas as rodas.
A Honda Motor Company anunciou nesta semana o nome de seu novo comandante mundial. Takanobu Ito substituirá Takeo Fukui como presidente e CEO da Honda.
Ito entrou para a empresa em 1978, iniciando a sua carreira na área de pesquisa e desenvolvimento de automóveis.
Ele foi o responsável pelo desenvolvimento do chassi integral em alumínio da carroceria do esportivo NSX.
Ito também foi vice-presidente executivo da Honda R&D, nos Estados Unidos e, em 2000, foi nomeado para o Conselho de Administração da Honda Motor.
No embalo dos veículos elétricos, surge mais uma novidade no setor de duas rodas.
Agora da Alemanha, surge mais um produto com emissão zero de poluentes: a Elmoto. E e-bike, bastante leve, pesa apenas 60 Kg.
Na versão básica, a Elmo 500W atinge velocidade máxima de 50 km/h, para uma autonomia máxima de 50 km.
O modelo está equipado com dois motores de tração contínua de 250W, instalado um em cada roda. A Elmo conta ainda e freios a disco em ambas as rodas.