A Yamaha da Europa após firmar parceria com a NBA, famosa liga de basquete norte-americana, lançou um scooter para comemorar a parceria.
Foi lançado o BW’s NBA, um scooter com motor dois tempos de 50 cm³ o qual apresenta adereços únicos, como o logo oficial da competição estampado na tampa frontal do motor e a capa do banco que lembra uma bola de basquete.
Logotipos de times de basquete famosos, como Chicago Bulls e Los Angeles Lakers,vem junto com o scooter para o dono personalizá-lo de acordo com o gosto pessoal.
Meu dia começou atípico na madrugada do dia 2 de fevereiro. Saí às 5h da cidade de Aracaju (SE) em direção à Cidade do Crato (CE) com minha Sundown STX 200 off-road, num percurso de 1.700 Km ida e volta.
A viagem foi mais ou menos tranquila, apesar da moto ter um péssimo desempenho em viagens de longa distancia, mas isso eu já sabia. Gosto dela, mas sei que é feita apenas para vias urbanas.
O modelo não passa de 110 Km/h. A essa velocidade, a vibração é extrema e causa um desconforto anormal, por isso mesmo não esgotava o punho.
Vi de tudo ao longo da aventura: estradas boas e outras que mais pareciam crateras lunares. Peguei também 220 Km de trecho de chão entre a cidade de Carira (SE) e Jeremoabo (BA), onde a STX se comportou muito bem, pois em trilha é ótima.
Estrada tinha muitas pedras soltas, pedregulhos enterrados e pontiagudos que faziam a moto patina e pular muito, mas nesse caso eu esgotava o punho, já que amo fazer trilha.
Após completar 400 Km, parei em um posto de gasolina na cidade de Floresta (PE) para abastecer. Quando tentei ligar a moto, vi que a bateria arriou. Nesse momento, me arrependi de ter ido de moto. Não pela viagem, mas sim pela motocicleta.
Coloquei outra bateria e segui viagem, tirando a Bahia da divisa de Sergipe até Paulo Afonso, novamente em território baiano. As estradas estavam ótimas, com retas de até 130 Km ininterruptas, mas a moto não andava.
Cheguei à cidade do Crato às 18h30 em ponto (na ida fui com garupa). A volta foi bem mais tranquila, pois estava sozinho. Saí às 4h da manhã da última terça-feira (10) e cheguei a Aracaju, minha terra amada, às 14h45.
Nesse tempo, a moto já tinha estourado os retentores das duas bengalas e queimado a lâmpada do farol, mas isso tinha acontecido ainda na cidade do Crato. Fiz todo o passeio com uma lâmpada que a STX tem para economizar pelo dia, mas mesmo assim amei a aventura.
Andar de moto é sem dúvida a melhor coisa do mundo, só perde para namorar. Não importa se ela é uma Biz ou uma R1; para quem ama moto, o vento na cara e a liberdade são indescritíveis.
O “motonauta” Paulo Sergio Barboza participou do Moto Repórter, canal de jornalismo participativo do MOTO.com.br. Para mandar sua notícia, clique aqui.
O Programa de Inspeção Veicular criado pela Prefeitura de São Paulo entrou em sua segunda fase em 2009. Com isso desde 2 de fevereiro, além dos veículos a diesel e automóveis (fabricados a partir de 2003), todas as motocicletas (exceto as com motores dois tempos) estão obrigadas a passar pela inspeção, que se limita apenas a verificar a emissão de poluentes.
Ao final da primeira semana, a grande polêmica ficou por conta da alta taxa de reprovação das motocicletas. Segundo dados da Controlar, única empresa responsável pela inspeção na capital paulista, das 389 motos inspecionadas 12 foram rejeitadas na inspeção visual e 87 reprovadas no teste de emissão de gases. Ou seja, 25%.
A inspeção visual verifica o funcionamento do motor, vazamento de óleo e fumaça aparentes e também o sistema de exaustão. Ao ser aceita no teste visual, a moto passa pela medição computadorizada da emissão de gases, que afere a emissão de monóxido de carbono e hidrocarbonetos e também a diluição dos poluentes.
Apesar de a empresa divulgar que a emissão de ruídos também seria verificada, no Centro de Inspeção da Barra Funda, zona oeste de São Paulo, o procedimento não estava sendo realizado nas motocicletas. Segundo um técnico que preferiu não se identificar, os ruídos das motos serão medidos a partir do próximo ano.
Polêmica
Como na primeira semana a reprovação entre as motos foi alta, pode-se supor que muitas das motos que rodam em São Paulo são grandes vilãs da poluição. Porém, a questão não é assim tão simples.
“Temos de levar em consideração que os automóveis inspecionados têm no máximo seis anos de uso. No caso das motos, a inspeção vale para todas, independente do ano de fabricação”, afirma Moacyr Alberto Paes, diretor-executivo da Abraciclo, associação dos fabricantes do setor de duas rodas.
Outro fator que pode influenciar nesta alta taxa de reprovação é que o índice de monóxido de carbono admitido pela Inspeção Veicular em São Paulo tem valores estabelecidos em uma porcentagem do volume — no máximo 9% para as motos fabricadas antes de 2002. Porém, para a homologação junto ao Ibama e atender ao Promot o índice é medido em massa. “Desconhecemos as razões para os valores estabelecidos para a inspeção em São Paulo”, completa Paes.
O limite de diluição dos poluentes também gera polêmica. “Não sabemos que fórmula química é esta utilizada pela Controlar”, afirma o diretor da Abraciclo. Os fabricantes e a associação tiveram somente uma reunião com a Secretaria Municipal competente, poucos dias antes da entrada em vigor da nova lei, mas sem a presença da Controlar. “Levamos os departamentos de engenharia das montadoras para estabelecermos padrões para a medição. Porém não sei dizer se estão sendo cumpridos”.
A Abraciclo já solicitou os dados oficiais, mas até agora não foi atendida. “Na próxima semana devemos acompanhar as inspeções. Queremos ajudar, mas não temos acessos aos dados”. A associação ressalta que todas as motocicletas fabricadas no Brasil, desde 2003, seguem as rígidas normas do Promot.
O diretor-executivo da Abraciclo ainda tece outras críticas à Inspeção Veicular na cidade de São Paulo. “A Inspeção Veicular que deveria ser feita, levando em conta diversos itens de segurança, ainda não saiu do papel. Esta inspeção em São Paulo preocupa-se apenas com a poluição”, diz ele, referindo-se ao fato de que itens de segurança, como pneus, freios, iluminação, entre outros, são deixados de lado.
Fato comprovado pela reportagem da Infomoto na visita ao Centro de Inspeção da Barra Funda. Nem motos ou carros eram inspecionados quanto ao estado dos pneus, faróis, lanternas, etc.
Como ser aprovado?
Como a lei está valendo e a não realização ou a reprovação na inspeção para as motos registradas na cidade de São Paulo pode gerar multa de até R$ 550 e bloquear o licenciamento do veículo, procuramos as montadoras com o intuito de orientar os motociclistas.
A Yamaha admitiu que, por meio de sua rede de concessionários, foi notificada sobre duas reprovações de motocicletas da marca. Ambas reprovadas no polêmico teste de dispersão de poluentes, sendo que uma apresentou fator de diluição inferior a 1 e a outra, acima de 2,5 — o admitido está entre 1 e 2,5.
Em nota, a empresa afirmou que “a área de engenharia está investigando as possíveis razões, que podem decorrer de vários fatores: desde a regulagem incorreta da marcha lenta, passando pela regulagem da mistura ar/combustível até eventual uso de combustível adulterado. Contudo, ainda não temos resposta exata sobre os casos”.
Porém, a Yamaha orienta seus clientes a realizar uma revisão completa, seguindo suas especificações. “Cuidados com cabos, velas, e filtros são essenciais”, afirma seu comunicado. Ressalta ainda que é importante preservar os componentes originais, especialmente os itens do sistema de alimentação e exaustão.
Apesar de as concessionárias Yamaha não contarem com equipamentos para a aferição da emissão de gases, a empresa recomenda que seus clientes realizem as revisões nesses locais já que, segundo a empresa, os técnicos estão habilitados a realizar ajustes conforme as especificações da fábrica. “Por fim, a motocicleta ajustada e abastecida com combustível de origem confiável, se aferida da maneira correta, deve ser aprovada na inspeção”.
Já a Honda não quis se pronunciar sobre a Inspeção Veicular. Insistentemente procurada por nossa reportagem, a empresa, líder de mercado, limitou-se a emitir uma nota por escrito, por meio de sua assessoria de imprensa: “Estamos acompanhando o processo de inspeção veicular pela mídia e não conhecemos os métodos empregados, o que inviabiliza qualquer análise mais aprofundada. Sugerimos consultar diretamente a Controlar, que possui os dados oficiais e a metodologia das inspeções, ou até mesmo a Abraciclo, que pode responder em nome do segmento de duas rodas”.
A Honda não quis nem mesmo orientar seus clientes sobre que cuidados ter com a moto e também se negou a dizer se suas concessionárias estariam aptas a realizar revisões antes das inspeções.
Serviço
Você sabe como agendar a Inspeção Veicular? Primeiro é preciso entrar no site da Controlar (www.controlar.com.br), imprimir o boleto de R$ 52,73 e efetuar o pagamento nos bancos conveniados.
Depois de 72h (prazo de compensação bancária), o motociclista deve entrar novamente no site e agendar a inspeção. Para efetivar a inspeção, é fundamental estar com o documento da moto em mãos (número do Renavan). Em caso de dúvida, ligue para o Serviço de Atendimento Controlar (SAC): (11) 3545-6868.
Os proprietários dos veículos podem começar a agendar sua inspeção em até 120 dias antes da data limite de seu licenciamento. O prazo para realizar a inspeção é 90 dias antes da data limite do licenciamento. A Inspeção deve ser realizada de acordo com o final da placa dos veículos.
Confira a relação:
Placa de final 1
Início do Agendamento: 5 de janeiro
Início da Inspeção: 1 de fevereiro
Término da Inspeção: 30 de abril
Placa de final 2
Início do Agendamento: 1 de fevereiro
Início da Inspeção: 3 de março
Término da Inspeção: 31 de maio
Placa de final 3
Início do Agendamento: 1 de março
Início da Inspeção: 2 de abril
Término da Inspeção: 30 de junho
Placa de final 4
Início do Agendamento: 1 de abril
Início da Inspeção: 3 de maio
Término da Inspeção: 31 de julho
Placa de final 5
Início do Agendamento: 1 de maio
Início da Inspeção: 3 de junho
Término da Inspeção: 31 de agosto
Placa de final 6
Início do Agendamento: 1 de maio
Início da Inspeção: 3 de junho
Término da Inspeção: 31 de agosto
Placa de final 7
Início do Agendamento: 1 de junho
Início da Inspeção: 3 de julho
Término da Inspeção: 30 de setembro
Placa de final 8
Início do Agendamento: 1 de julho
Início da Inspeção: 3 de agosto
Término da Inspeção: 31 de outubro
Placa de final 9
Início do Agendamento: 1 de agosto
Início da Inspeção: 2 de setembro
Término da Inspeção: 30 de novembro
Placa de final 0
Início do Agendamento: 1 de setembro
Início da Inspeção: 3 de outubro
Término da Inspeção: 31 de dezembro
Responsável por produzir motocicletas de alta performance, a Ducati acaba de selar uma parceria com Tata Consultancy Services (TCS), empresa de tecnologia de informação que faz parte do Grupo Tata. A fabricante de automóveis será responsável por otimizar o atendimento ao cliente e a eficiência de operações da marca italiana.
“Ducati é a líder no mercado de motocicletas esportivas Premium e possui uma expressiva carreira de sucesso em competições. Nós acreditamos que a TCS é a parceira certa para nos ajudar a atingir um novo nível em termos de competitividade e resultados no mercado global”, disse Gabriele Torchio, CEO e presidente da Ducati.
A Tata será responsável por introduzir um sistema de gestão empresarial nas subsidiárias européias da Ducati. “Nossa parceria com a Ducati é mais um exemplo dos serviços de tecnologia de ponta que a TCS está produzindo para líderes de diferentes setores e indústrias. Com a TCS como parceira de tecnologia, a Ducati melhorará seus serviços aos clientes”, ascrescentou S. Ramodarai, CEO da TCS.
Deixando a tecnologia empresarial de lado, não há nenhuma notícia de uma possível parceria em novos produtos entre a fabricante da Streetfighter e os desenvolvedores do Nano.
Restituição do ICMS chega e 75% e IPVA foi isentado no Estado do Amazonas
Como medida para evitar demissões em momentos de crise, o Governo do Amazonas aumentou a restituição do ICMS (Imposto sobre circulação de Mercadorias e Serviços) de 55% para 75%. O decreto 28.223 de 16 de janeiro vale para as taxas referentes aos meses de dezembro de 2008 e janeiro de 2009. Em contrapartida, as montadoras têm de assinar um termo comprometendo-se a não demitir funcionários até de 31 de março.
“Todos os setores estão sendo afetados, mas como o pólo de motocicletas gera muitos empregos diretos e indiretos fomos buscar soluções com o Governo do Estado”, explica Moacyr Alberto Paes, diretor executivo da Abraciclo — Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motocicletas, Bicicletas e Similares. A mesma medida também reduz a restituição do ICMS da energia elétrica a 100%, ou seja, isenta as empresas do imposto.
Outra resolução, a 28.222, prorroga o prazo de recolhimento do ICMS, tanto do produto como da energia elétrica. “Estamos em negociações com o Governo Federal e o de outros estados para conseguir novas modificações. Nossa intenção é redução do PIS/COFINS de 3,65% para 0,65%”, acrescentou Paes. Apesar de Manaus ser o principal pólo produtor de motocicletas e seus produtos chegarem a todo país, a isenção do ICMS não deve chegar ao bolso dos clientes e impactou apenas o custo operacional das empresas.
Já uma possível redução do PIS/COFINS poderia gerar uma diminuição de 3% no valor dos produtos. Atualmente, o pólo produtor de motocicletas em Manaus emprega 18 000 pessoas de forma direta e muitas outras de modo indireto.
IPVA
Em relação ao IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) das motocicletas, o Governo do Amazonas anunciou a isenção total do tributo durante todo o ano de 2009. “Já encaminhamos a proposta para outros estados mais ainda não chegamos a um acordo”, informa Paes.