Pelo quinto ano consecutivo, o Rally Internacional dos Sertões será uma etapa do Campeonato Mundial da FIM (Federação Internacional de Motociclismo).
O Rally foi confirmado para o período entre 23 de junho e 3 de julho de 2009 e será a terceira de cinco etapas da temporada.
A homologação aconteceu em reunião realizada em Durban, África do Sul, onde a Dunas Race, empresa organizadora da competição, foi representada por Ane Follmann, responsável pela área de Relações Internacionais.
“O Rally Internacional dos Sertões confirma mais uma vez a condição de ser uma das competições mais importantes do mundo. O reconhecimento da FIM aumenta nossa responsabilidade na organização na 17ª edição do evento”, afirma Marcos Moraes, presidente da Dunas Race.
A abertura do Mundial acontecerá no dia 23 de abril, na Tunísia, com a segunda prova da temporada na Sardenha, Itália, entre 26 de maio e 1º de junho. Após a corrida do Brasil será a vez do Rally dos Pharaos, dia 26 de setembro no Egito e o encerramento do campeonato acontecerá de 24 a 31 de outubro nos Emirados Árabes com o Desert Challenge.
O Johnnie Wash, centro de customização e serviços para motocicletas, apresentará no Salão da Motocicleta uma versão personalizada do modelo GR250T3, fabricado pela Garinni Motors.
A máquina de 250 cilindradas terá design moderno com influência das "Bobbers" dos anos 1950 e 1960, além de alterações no sistema de suspensão dianteira e traseira, pára-lamas e bancos.
“Também diminuímos o curso da balança traseira, produzimos um novo guidão e novos comandos avançados”, explica Ricardo Medrano, bike designer do Johnnie Wash. “Foi feita a reestruturação da parte elétrica e mecânica, fizemos um novo conjunto óptico, colocamos novos pneus finalizamos com novos grafismos e pintura”, completa.
A parceria entre o Johnnie Wash e a Garinni tem o objetivo de mostrar que é possível ter uma moto única, ideal para o uso urbano, transpassando o estilo e com a personalidade do cliente.
O Salão da Motocicleta terá início na próxima terça-feira, no Expo Center Norte, em São Paulo, seguindo como atração da capital paulista até o domingo (26).
Valentino Rossi conquistou neste domingo mais uma vitória na temporada 2008 da MotoGP, a nona do ano, ao triunfar com extrema classe no GP da Malásia.
Segundo colocado no grid, o campeão do torneio caiu para terceiro após a largada, mas em dez voltas já estava na liderança. Depois disso, apenas manteve a tocada firme para garantir o lugar mais alto do pódio.
Daniel Pedrosa, pole-position em Sepang, completou o GP na segunda posição e deu adeus às chances de encerrar o certame na vice-liderança. O prêmio de consolação já é de Casey Stoner, que pouco brilhou na penúltima etapa do Mundial, ficando em sexto com o equipamento da Ducati.
O terceiro lugar do pódio, bastante disputado entre Andrea Dovizioso e Nicky Hayden, foi obtido pelo italiano da Team Scot, contratado para substituir o norte-americano na Repsol Honda em 2009.
A última etapa da MotoGP será disputada já no próximo fim de semana, no circuito de Valência, na Espanha.
Resultado do GP da Malásia:
01) Valentino Rossi (ITA/Fiat Yamaha/B), 21 voltas em 43min06s007
02) Daniel Pedrosa (ESP/Repsol Honda/B), a 4s008
03) Andrea Dovizioso (ITA/JiR Team Scot/M), a 8s536
04) Nicky Hayden (EUA/Repsol Honda/M), a 8s858
05) Shinya Nakano (JAP/Honda Gresini/B), a 10s583
06) Casey Stoner (AUS/Ducati/B), a 13s640
07) Loris Capirossi (ITA/Rizla Suzuki/B), a 15s936
08) Colin Edwards (EUA/Tech 3 Yamaha/M), a 18s802
09) Chris Vermeulen (AUS/Rizla Suzuki/B), a 23s174
10) Randy de Puniet (FRA/LCR Honda/M), a 25s516
11) John Hopkins (EUA/Kawasaki Racing/B), a 27s609
12) Anthony West (AUS/Kawasaki Racing/B), a 41s399
13) Sylvain Guintoli (FRA/Alice Team/B), a 45s617
14) Alex de Angelis (RSM/Honda Gresini/B), a 49s003
15) Toni Elias (ESP/Alice Team/B), a 59s139
16) Marco Melandri (ITA/Ducati/B), a 1min03s328
17) Nobuatsu Aoki (JAP/Rizla Suzuki/B), a 1min48s363
Legendas:
B = Bridgestone / M = Michelin.
Alberto Puig, empresário do piloto espanhol Dani Pedrosa, fez duras críticas a seu parceiro de equipe na Repsol Honda, Nicky Hayden, afirmando que o norte-americano queria se aproveitar dos dados de telemetria do parceiro.
"Tudo o que posso dizer é que Hayden talvez tenha se incomodado porque agora não pode mais acessar os dados de telemetria da moto de Dani. Sem essa informação ele não pode evoluir mais durante o ano, pois antes simplesmente copiava as referências. Ele nunca soube acertar uma moto", disparou.
Como foi bicampeão da 250cc em 2004 e 2005, Pedrosa chegou à MotoGP em 2006, aos 20 anos de idade, com um status de futuro campeão mundial na equipe principal da Honda.
Mais experiente, Hayden começou a se irritar com o companheiro quando ele quase acabou com suas chances de título, já que foi derrubado pelo espanhol após acidente em Estoril. Ao final, o piloto de Kentucky só ficou com o troféu porque contou com um erro de Valentino Rossi na última etapa daquela temporada, em Valência.
Se as polêmicas entre os parceiros ficaram abafadas desde então, voltaram à tona em setembro passado, quando Pedrosa conseguiu autorização para trocar os pneus Michelin pelos Bridgestone com a temporada em andamento.
Perguntado sobre a polêmica mudança, uma vez que continuaria com os compostos japoneses, Hayden cutucou dizendo que nada mudaria, pois sua equipe de engenheiros já não trocava informações com a do rival caseiro.
Nesse contexto, as declarações de Alberto Puig publicadas no site oficial da MotoGP seguem para apimentar ainda mais a relação entre os dois pilotos, que se encerrará em 2009, visto que o norte-americano tem contrato assinado com a Ducati.
Perguntado sobre as brigas internas entre o espanhol e o norte-americano na Repsol Honda, Puig negou a existência de uma rivalidade pela falta de resultados do piloto mais experiente.
"Sem querer ofender ninguém, nunca houve uma rivalidade na garagem. Nicky venceu o título quando Dani estreava na MotoGP, e desde então nunca mais conseguiu resultados. Da sua parte, Dani ganhou experiência na categoria e Nicky sempre esteve um passo atrás, então nunca foi um grande oponente", encerrou Puig.
A Kawasaki está se instalando no Brasil por meio de sua divisão Consumer Products & Machinery, para a importação, produção e comercialização de motocicletas, quadriciclos e jetskis. Uma nova fábrica será implantada no pólo industrial de Manaus, com uma base operacional em São Paulo.
A Kawasaki Motores do Brasil Ltda ficará sob controle acionário da Kawasaki Heavy Industries Ltd, fundada em 1896 no Japão, e integrará o grupo Kawasaki, com mais de cem empresas no Japão e em outros países. Um grupo de tecnologia de ponta, com larga experiência no domínio do mar, da terra e do ar.
O mercado brasileiro terá os principais modelos das motocicletas Kawasaki, como as superesportivas Ninja, bem como as estradeiras da linha Vulcan e as “verdinhas” da linha motocross. Serão introduzidas ainda as linhas de quadriciclos e motos aquáticas (JetSki).
A inauguração formal das operações e atividades acontecerá na noite desta sexta-feira, em uma cerimônia na cidade de São Paulo que contará com as presenças do Sr. Shinichi Tamba, presidente da divisão Consumer Products & Machinery, e autoridades governamentais brasileiras de diversos âmbitos e empresários do segmento, fornecedores e parceiros.
A Kawasaki Motores do Brasil Ltda terá a sua unidade industrial no Distrito Industrial de Manaus, em um investimento inicial de US$ 40 milhões. A produção local deverá se iniciar nos primeiros meses de 2009, de acordo com projetos submetidos à Suframa.
A base operacional de São Paulo iniciará a nomeação gradual da rede de concessionárias autorizadas, num plano de expansão que até 2015 deverá cobrir todas as grandes cidades brasileiras. Ao mesmo tempo estará implantando esta rede com sistema de atendimento ao cliente na trilogia dos 3 S (Sales, Spare Parts., Service), ou seja Vendas, Reposição de Peças e Assistência Técnica, através de treinamento dos funcionários e mecânicos de toda a rede.
O objetivo da marca com sua chegada ao mercado brasileiro não se resume a buscar quantidade, mas a qualidade de produtos e serviços. A partir do Brasil, deverá expandir este segmento para todos os demais países da América Latina.
Como grupo empresarial, a Kawasaki já vem operando no Brasil desde 1973, com a Kawasaki Indústria e Comércio Ltda, atuando em setores de base, com grandes projetos de aciaria, energia termoelétrica, robótica industrial, equipamentos marítimos, ferroviários e aeronáuticos, provendo tecnologia e serviços para empresas brasileiras como a CSN, Usiminas, Embraer e muitas outras.
