A versatilidade é um dos pontos fortes da Lander 250 ABS.
Todo terreno
Para quem pensa que moto on-off road é para asfalto e terra, está esquecendo de alguns detalhes importantes que podem fazer a diferença.
Nossas ruas e estradas estão como sempre foram, mal cuidadas. Soma-se a isso, o serviço ruim feito pelas empresas responsáveis que deveriam “arrumar" os defeitos de nossas vias públicas.
Pronto! Nós andamos em colchas de retalhos diariamente devido a um serviço mal feito que, querendo ou não, judiam do nosso corpo. Além disso, temos ainda muito paralelepípedo por nossas ruas, ou seja, esses são os "todo terreno" que enfrentamos diariamente.
E é nessa realidade que entram as motos on-off road para uso cotidiano. Elas têm um conjunto de suspensões mais preparados para enfrentar irregularidades do mundo off-road que infelizmente existem nas cidades, atendem muito bem a nossa realidade com buracos, valetas, lombadas e remendos.
Na Lander 250 ABS, quem garante nosso conforto e segurança (sim, suspensão boa é segurança) é uma suspensão dianteira de 220 mm de garfo telescópico e traseira Monocross com link de 204 mm (roda), que garantem o conforto em todo terreno.
Outro ponto positivo desse estilo é a dirigibilidade. A Lander se mostrou incrivelmente fácil, e até prazeroza, de se conduzir no trânsito pesado e congestionamentos, é quase uma trilha urbana!
A Lander 250 ABS
Com novo grafismo, a Lander 250 ABS traz boas recordações da consagrada XT660 pelo estilo e a cor.
O ABS na roda dianteira para uma moto on-off road é o melhor dos mundos, pois funciona muito bem na terra e asfalto. Não trava a roda dianteira, o que normalmente nos leva ao chão, e permite travar a roda traseira, que facilita para direcionar a moto em uma curva, por exemplo. Além de, com o freio travado, dar mais grip para uma parada de emergência.
Eleita a melhor moto trail de 2022 no Moto de Ouro, ela atende muito bem a quem procura uma moto versátil e segura na categoria 250 cc.
A confiança é um fator importante para essas motos que, muitas vezes, são expostas a uso mais extremo. Diariamente no "leva e traz" das cidades, por exemplo.
Pistão forjado em alumínio e cilindro revestido em cerâmica, são características das motos maiores mas, estão na Lander. Isso garante resistência e baixa manutenção, permitinto portanto a Yamaha oferecer a maior garantia do mercado, de 4 anos.
Na estrada, andando a velocidade entre 90 a 100 km/h, o câmbio de 5 velocidades atende bem e, pode calcular uma quilometragem para abastecer superior a 300 km. Os 13,6 litros do tanque aliados ao baixo consumo, fazem com que ela alcance essa distância, lembrando que a reserva é de 4,1 litros.
Com potência de 20,5 cv a 8.000 rpm e torque de 21Kgf.m a 6.500 rpm, permitem que os 153 kg fiquem “mais leves” tanto na cidade como no off road.
Tem três opções de cores: Dakar Areia, Black Eclipse e Competition Blue.
Ela custa a partir de R$ 23.190,00 + Frete e seguro frete mas, no site da Yamaha aparecem várias concessionárias e, o menor preço encontrado ficou a partir de R$ 25.660,00 e o maior de R$ 28.069,00. Vale dar uma pequisada pois uma delas tinha a moto a pronta entrega e as outras com prazo de entrega para início de outubro. (Pesquisa feita em 06 de setembro de 2022)
Nosso Teste
Cidade
Usamos em meio ao trânsito pesado, ruas mais tranquilas, lombadas, valetas, costurando o trânsito, enfim, fizemos de tudo. Ela é fácil de manejar no trânsito pesado – o que tem atraído a atenção de motociclistas inciantes – e a suspensão mais o banco macio, tornou o uso urbano bem confortável. Ponto positivo para o freio eficiente e conforto.
Na estrada
Não é uma moto para velocidade, nem tem aerodinâmica para isso, a proposta é outra mas, nos mais de 700 km rodados com ela, a velocidade confortável ficou nos 100/110km/h. Atinge acima dos 120 km/h sem problemas mas, o consumo aumenta. A faixa confortável/econômica fica entre os 80 e 90 km/h. Não senti falta de uma carenagem maior durante o uso, até porque a proposta da moto não é essa.
Rodei a noite e o conjunto ótico ilumina bem, o painel tem fácil leitura mas, um ponto negativo: As luzes de luz alta que aparecem no painel, também são altas a ponto de incomodar, poderia ser uma luz mais fraca.
No off-road.
Off-road para esse estilo de moto sem alterações, são as estradas de terra para um passeio sem restrições mas…ela permite mais. Foi difícil me segurar e ficar no “arroz com feijão”, resolvemos exigir mais da moto, até porque ela permitiu isso, estando totalmente original.
Fácil de pilotar em lugares mais estreitos, suspensões ajudaram bastante a atravessar um rio com pedras, enfim. Ela atende muito bem a proposta e entrega mais do que se espera.
Os pneus tem bom grip e atendeu bem nas mais variadas situações.
Conclusão
Uma moto super versátil que atende tanto o uso para trabalho como para passeio. Quem busca uma moto para se aventurar, também encontrará na Lander 250 ABS uma boa companheira. Graças a comprovada qualidade, tem uma boa garantia que dá tranquilidade e lhe dá um bom valor de revenda, revisões a preço fixo que ajudam a programar as despesas, e te leva a qualquer lugar com conforto e segurança...Versatilidade pura. A posição de pilotagem é muito boa e confortável. Ótima opção!
A empresa japonesa anunciou os seus planos para alcançar a neutralidade de carbono até 2050
Em anúncio oficial, a Honda divulgou os planos para que a empresa alcance a neutralidade de carbono até 2050. Como parte de seus objetivos de eletrificação, a Honda quer atingir um milhão de vendas de motocicletas elétricas até 2027 e 3,5 milhões até 2030.
A empresa diz: “A Honda vai acelerar a eletrificação de motocicletas como foco principal das estratégias ambientais para o negócio de motocicletas”.
Além disso, ela informou que vai continuar diminuindo as emissões de dióxido de carbono de seus motores a combustão com a utilização de motores bicombustíveis, como já produz aqui no Brasil. O motor flex deve chegar na Índia em 2023 e na Europa em 2025.
O primeiro patamar da meta da Honda é lançar 10 novas motos elétricas até 2025. E isso inclui modelos para crianças, de pequeno porte que devem alcançar até 50km/h, ideal para andar na cidade e até “modelos divertidos” com maior capacidade.
Entre 2022 e 2024 devem chegar 5 novos modelos de pequeno porte nos mercados asiáticos e europeu. De 2024 até 2025 devem chegar três “motocicletas divertidas” de maior cilindrada para o mercado americano, europeu e o Japão. Além de um modelo “FUN” para crianças.
A Honda está desenvolvendo sua própria bateria, porém segue os acordos de padronização de baterias que fez com suas fábricas japonesas - Suzuki , Yamaha e Kawasaki - como bem como fabricantes europeus.
Aliás, a Honda tem parceria com Gachaco, empresa que fornecerá serviço de compartilhamento de baterias trocáveis ​​padronizadas para motocicletas elétricas e desenvolverá infraestrutura para esse serviço. A Gachaco espera iniciar seu serviço de compartilhamento de baterias logo mais.
E o Brasil? Por aqui, as motocicletas elétricas estão começando a engatinhar no mercado e ganhar o seu espaço com modelos da Voltz e Shineray. Com esse plano, podemos esperar que a Honda também venha atuar nesse setor futuramente.
Na revelação do novo motor, Honda divulga que bicilíndrico paralelo de 755cc gera 91 cv e torque de 75 Nm
A Honda solta mais uma novidade sobre a nova família da Hornet ao apresentar o novo motor de 755cc, com 8 válvulas, cilindros duplos em paralelo. Que deve equipar a nova Hornet e a nova Transalp.
Desde a primeira aparição da nova família da Hornet, no salão EICMA do ano passado, ficou evidente que a nova moto não retornaria às antigas unidades de quatro cilindros em linha.
A Honda confirmou oficialmente que o novo motor 755 cc produz 91 cv de potência máxima a 9.500 rpm e torque máximo de 75 Nm a 7.250 rpm. A novidade é a adoção do virabrequim de 270 graus, assim como na Yamaha MT-07.
Totalmente diferente do motor de 750cc que a Honda equipa a NC 750X, X-ADV, entre outras e que gera 58 cv.
Pela a nova Hornet ser um projeto especial, ela deve manter as características que a tornaram esse modelo um sucesso mundial. Por isso, a Honda desenvolveu um novo motor que parece ser muito mais divertido e envolvente de pilotar.
Conforme o líder do projeto da nova Hornet, Fuyuki Hosokawa (que liderou o desenvolvimento da mais recente CBR1000RR-R Fireblade), disse: “Antes de iniciar este projeto, pensamos muito sobre que tipo de desempenho queríamos dar ao piloto. Sabíamos que era essencial manter a potência de ponta do Hornet clássica atingida e, ao mesmo tempo, como uma nova geração do Hornet para os tempos modernos, queríamos que o motor tivesse uma sensação de torque realmente forte e uma sensação de pulsação em baixa para médias rotações”.
Ele continuou: “Para obter o tipo de desempenho e manuseio leve que queríamos, sabíamos que tínhamos que desenvolver um novo motor de dois cilindros de curso curto, com virabrequim de 270°. Isso não apenas proporcionaria aquela corrida de ponta, mas também o torque esportivo em baixa rotação, ideal para pilotar em ambientes urbanos e sair de curvas em estrada aberta.”
Igor Pinfildi, piloto colaborador do Moto.com.br testou esse pneu fazendo o que gosta e entende.
Review Pneu Pirelli Rosso Corsa II
Iniciarei esse review pedindo desculpas e assumindo minha parte da culpa na demora para escrever o review, mas a outra parte é da Pirelli.
31/07/21 exatos 11 meses atrás, troquei o pneu da minha Ducati V4s vulgo fandangos, na ocasião tirei o par de pneus Super Corsa SP e decidi testar o Rosso Corsa II.
Tomei essa decisão pois o uso de minha amarelinha é exclusivamente em estrada e achava que pneu Super Corsa era mais do que eu realmente precisava. Foi aí que decidi pesquisar sobre o Rosso Corsa II e me surpreendi com o que li.
“Único pneu dianteiro bi-composto”
“As bordas do pneu traseiro têm a mesma borracha do Super Corsa”
Mais infos técnicas clique aqui
Para quem está acostumado a andar de 1000cc, sabe que na chuva passamos muitos apuros e andando basicamente em estradas fazia sentido testar um pneu mais road.
O pneu Super Corsa SP que substitui durou 2800km (meu passeio de fim de semana tem em média 400km e por mês rodo uns 1200km). Sendo assim, a cada 2 meses eu teria de trocar o pneu.
O Super Corsa acabava basicamente no meio, mas era impossível seguir com a utilização.
Quando coloquei o Rosso Corsa II estava na dúvida se ele daria conta de segurar toda a potência da Ducati V4s sem dar nenhum susto e confesso que no início andei bem cauteloso.
Após uns 2 passeios estava mais tranquilo, eu não havia feito nenhuma alteração na eletrônica da moto e estava andando na mesma configuração do Super Corsa.
O pneu foi ganhando minha confiança e admiração, pois após vários passeios ele parecia novo.
Foi aí que decidi dar um passo a diante, decidi colocar o pneu a toda prova na pista. Fui para o autódromo Fazenda Capuava em um trackday.
E não podia ter sido melhor, rodei algumas baterias e o pneu grudou MUITO! Zero sustos, pneu alcançava a temperatura rápido.
Segui utilizando o pneu apenas na estrada e após 6880km em 11 meses, precisei finalmente trocar o traseiro, o dianteiro ainda está meia vida e se seguir assim, em 11 meses trocarei o par junto.
O resultado foi tão incrível, que coloquei a nova versão do Rosso Corsa agora IV na minha moto de pista, e sem fazer força veio o tempo de 1:35:08 na pista do Autódromo Fazenda Capuava
RESUMO
Se assim como eu, você fica mentalmente tranquilo em sair para a estrada com a moto equipada com pneus Pirelli Super Corsa, pode relaxar o Rosso Corsa II é fantástico e deixa zero a desejar no quesito segurança e performance. Diria até que é mais seguro pois em caso de piso molhado, você estará mais seguro.
Para passeios em estradas e brincar um pouco nas pistas pode ir sem medo.
IMPORTANTE
Todas as informações compartilhadas relacionadas a consumo de pneus possui uma série de variáveis podendo assim, ter um resultado diferente dependendo o tipo de piloto e de motocicleta.
Se você se interessou e está disposto a fazer um teste, segue uma base de preço do pessoal da Brookling Race Motos onde sempre troco o pneu é só clicar aqui
Recentemente a Pirelli apresentou o novo membro da família de Pneus Rosso Corsa que já está disponível para venda. Rosso Corsa IV.
Nova geração do Rosso Corsa IV: https://www.pirelli.com/tyres/pt-pt/moto/todos-os-pneus/folha/diablo-rosso-iv-corsa
FAQ:
Vi que existem pelo menos 3 tipos de pneus da Pirelli com linhas semelhantes, qual a diferença deles?
É uma excelente pergunta, pois existem pneus para todos os tipos de motos e utilizações. Vou tentar resumir:
Diablo Rosso
Pneu de uso urbano e road, supondo que você use a moto para se deslocar até o trabalho, mas não abre mão de um passeio tranquilo no fim de semana.
OBS: Pneu fantástico para chuva, participei do lançamento e tem até uma matéria sobre: https://www.moto.com.br/acontece/conteudo/pirelli-diablo-rosso-iv-testamos-em-pista-molhada-e-seca-161853.html?utm_source=email&utm_medium=email&utm_campaign=newsletter2808
Rosso Corsa II ou IV
Pneu para quem já anda um pouco mais forte em pista ou estrada excelente apelo esportivo, mas sem abrir mão de durabilidade e uso molhado.
Super Corsa SP
Pneu para rua mais próximo dos utilizados nas pistas, uso unicamente focado em performance e sem muito apelo em piso molhado.
O Super Corsa tem também a versão SC, porém é um pneu mono-aquecimento proibido para uso nas ruas por não conter sílica em sua composição.
Qual a calibragem ideal?
A calibragem irá depender de uma série de fatores, por exemplo: qual pneu está usando, em que moto, se anda com garupa, clima etc.
Motocicleta é limitada a 1500 unidades, ganha pintura exclusiva e upgrade no sistema de áudio
A Harley-Davidson lançou no mercado internacional a edição limitada Low Rider El Diablo. São apenas 1500 unidades.
Na dianteira, a Low Rider tem a mesma carenagem, farol redondo em LED e as entradas de ar nas laterais que a Low Rider. A edição limitada é mais um modelo da Icons Collection, a Low Rider El Diablo é baseada na FXRT de 1983.
A edição El Diablo recebe uma pintura personalizada de Candy Red feita pela Gunslinger Custom Paint House. O risco dourado que destaca as linhas da moto é pintado à mão.
O sistema de áudio recebeu personalização e alto-falantes de 250 Watts da Rockford Fosgate com conectividade Bluetooth.
A motorização não sofreu alteração é Milwaukee Eight de 1.923 cc que entrega potência de 105 cv e torque de 198 Nm. O motor é acoplado a uma caixa de seis velocidades. A suspensão dianteira é invertida e na traseira recebe um amortecedor ajustável de pré-carga.
O preço pedido para a Harley-Davidson Low Rider El Diablo nos EUA é de US$ 27.999 (aproximadamente R$ 144 mil reais em conversão direta). Ainda não temos informações se a edição limitada será oferecida no Brasil.
