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Krugger Motorcycles cria máquina Nurbs sobre BMW K 1600

A palavra Nurb parece ter saído diretamente de um filme de ficção científica. Mas, na verdade, trata-se de um termo matemático em inglês (Non-Uniform Rational B-Spline) usado por engenheiros, geralmente para se referir às formas de carros e barcos. Esse também foi o nome escolhido pelo belga Freddy Bertrand, da Krugger Motorcycles, que adotou de bom grado o apelido Freddy Krugger, para batizar sua criação. Feita com base em uma BMW K 1600, a moto chamou a atenção pelo design futurista e levemente assustador que lhe garantiram o primeiro lugar do AMD Championship of Custom Bike, o campeonato mundial de customização, em 2014, na Alemanha.

Em uma primeira olhada, a Nurbs causa estranheza. O corpo baixo e alongado feito em aço e alumínio lembra muito os drones em forma de moto que aparecem no filme “Exterminador do Futuro: A Salvação”. Principalmente pelo único farol embutido na carenagem. Fã de Art Déco, Krugger colocou diversas formas ovais no projeto, que lhe garantiram ar moderno, endossado pela pintura cinza e os detalhes metalizados.

Já o assento e os semiguidões são característicos das café racers. Entretanto, parecem ter sido colocados ali por último, como se o criador tivesse percebido no último segundo que a moto não ia andar por conta própria. As suspensões também são inovadoras, uma vez que o garfo dianteiro foi substituído por um único ponto de fixação e o monobraço traseiro foi recriado. As rodas de aro 20’’ na traseira e 21’’ na dianteira, portanto, parecem soltas quando a moto é vista do lado direito.

Seis cilindros com ABS
Ao conceber a Nurbs, Freddie “Krugger” manteve boa parte da mecânica original da BMW. Isso significa nenhuma alteração interna no motor de seis cilindros em linha de 1649 cm³. Ele continua capaz de gerar os mesmos 165 cv de potência máxima e também os 17,8 kgf.m de torque originais. A eletrônica, que compreende mapas do propulsor e controle de wheeling também foi mantida, bem como a possibilidade de ajuste da suspensão.

Segundo o customizador, o sistema de arrefecimento líquido foi movido para as laterais para deixar em evidência os seis canos de escape, que desembocam em uma única saída do lado direito da moto. Esta com uma grande boca oval. O tanque, por sua vez, foi montado abaixo do assento e é alimentado por um bocal escondido abaixo da tampa da rabeta.

Outro detalhe do projeto – e que valeu pontos no concurso – foi a presença dos freios ABS. O sistema, de série nos modelos BMW, foi mantido na Nurbs. “Construir uma moto é fácil, mas construir uma moto e manter toda a tecnologia da K 1600 é mais difícil”, conta Krugger, que trocou os discos originais por peças da Beringer. Segundo ele, o maior problema foi incluir toda a eletrônica, dos computadores e sensores até o ABS.

O resultado, todavia, valeu o esforço. Afinal, a categoria Freestyle do concurso não premia apenas o projeto mais ousado, mas também o que foi feito para deixar a moto utilizável. Uma das exigências do concurso é que o modelo ande e seja capaz de fazer curvas. “Avaliamos a criatividade das soluções de engenharia dos customizadores e valorizamos o ineditismo”, conta o inglês Neil Blaber, organizador do AMD Championship of Custom Bike.

(Fonte: Carlos Bazela - Agência Infomoto) - 15/02/2015
Matchless volta à ativa com releitura de modelo clássico

A Matchless nasceu na Inglaterra na década de 1920 e atingiu feitos notáveis no motociclismo. Em 1937, por exemplo, a segunda geração da Model X era capaz de chegar aos 130 km/h, número impressionante para a época. Entretanto, a marca encerrou suas atividades em 1966 e, em 2012, voltou à ativa, mas como uma grife de roupas. Agora, a Matchless prepara seu retorno triunfal ao segmento que a consagrou com uma moto totalmente nova. Uma releitura da antiga Model X com o clássico motor de dois cilindros em “V” que a transformou em ícone na Europa.

Batizada de Model X Reloaded, a moto tem um visual que impressiona. As formas retrô alusivas ao modelo de antigamente podem não ser uma unanimidade nos padrões de beleza, mas certamente chamam a atenção. A releitura traz grandes para-lamas e enormes círculos pretos prendendo as roda de 16’’ na dianteira e 17’’ na traseira. Embora a frenagem seja feita por discos com pinça de 12 pistões na frente e seis pistões atrás, o visual lembra muito os tambores de antigamente.

Os escapes também chamam a atenção pelas “barbatanas” nas pontas, comuns em modelos do início do século XX. Os canos se ligam a um propulsor de dois cilindros em “V” de 1916 cm³ feitos pela norte-americana S&S. Já na rabeta, toques modernos, como o assento, que finaliza o dorso da moto, uma vez que a lanterna traseira e o suporte de placa estão afixados no para-lama traseiro, seguindo as novas tendências de design.

Inovação retrô
O fato de o visual ser inspirado em uma moto do passado não quer dizer que a Matchless não tenha achado espaço para inovar. O garfo dianteiro invertido, por exemplo, recebeu duas barras de apoio ligadas à roda e criou uma espécie de link com o sistema de amortecimento. De acordo com a marca, a função da peça é manter a aderência da roda ao solo.

Já na balança traseira, dois amortecedores absorvem impactos e ajudam a reduzir a tensão torcional feita sobre o chassi. Um deles está colocado na vertical, abaixo do assento e o outro na horizontal, embaixo da moto de forma semelhante ao que a Harley faz com os modelos da família Softail.

Os faróis duplos também são outra boa sacada. Afixados em estruturas móveis independentes, eles – ou apenas um dos dois – podem ser deslocados para frente ou para baixo. Além do estilo diferenciado, a novidade pode melhorar a iluminação em condições adversas, uma vez que próximo ao para-lama dianteiro, o conjunto funciona como farol de neblina.

As pedaleiras e o guidão também são ajustáveis e podem girar em 40º e ser reposicionadas para oferecer uma pilotagem mais esportiva ou mais confortável. O mesmo acontece com os semi-guidões, que oferecem tanto ajuste de altura como de inclinação, podendo ser virados mais para trás, como nas café racers de antigamente. O assento segue a mesma receita e pode ser configurado entre 740 e 800 mm de altura.

Do pano ao Aço
A Matchless nasceu como fabricante de motocicletas em 1899 pelas mão de Henry Collier. Em 1907, seu filho Charlie imortalizou a marca ao vencer a categoria monocilindro no primeiro TT da Ilha de Man, uma das provas mais antigas do motociclismo mundial. Tudo ia bem até as vendas declinarem por conta das dificuldades do pós-guerra e a marca ir à falência em 1966. Em 1987, o empresário e entusiasta Les Harris tentou reerguê-la, mas não obteve sucesso e a produção da Matchless G80 acabou sendo encerrada no início da década de 1990.

Mais de 20 anos se passaram e a Matchless ressurgiu com novos donos, a família Malenotti. Sob o nome de Matchless London, a marca ressurgiu como um selo de roupas ligado à luxuosa grife Belstaff. Com acesso a peças publicitárias que incluíam rostos como James Dean e Marlon Brando, fãs das motos Matchless, as coleções apresentadas refletem o gosto pelo motociclismo e a moto como estilo de vida, como acontecia na década de 1930. No final de 2014, o designer Franco Malenotti, entretanto, resolveu que era hora de voltar à fabricação de motocicletas e desenhou a Model X Reloaded com inspiração no modelo mais icônico da marca.

O projeto contou com as bênçãos dos descendentes de Henry Collier e um deles, John Keller, demonstrou o orgulho ao ver o renascimento da fabricante de motos. “Minha família está orgulhosa em ver que a lenda da Matchless está sendo revivida e, mais importante, mostrada para as novas gerações”, disse ele. Ainda sem previsão de chegada ao mercado, estima-se que a nova Model X Reloaded devera custar entre 50 mil e 55 mil Euros. Ou seja, algo entre R$ 150 mil e R$ 165 mil.

(Fonte: Carlos Bazela - Agência Infomoto) - 08/02/2015
Gogoro Smartscooter é simples, prático e inteligente

Locomover-se com rapidez nas grandes cidades se torna cada vez mais um desafio. Felizmente, há diversas cabeças pensando mundo afora em como resolver esse problema e, de vez em quando, algumas delas se unem e criam uma solução criativa e possível de existir no mundo real. É o caso da Gogoro e seu Smartscooter. Apresentado na última edição da CES, a feira de eletrônicos voltados ao consumidor que aconteceu entre 6 e 9 de janeiro em Las Vegas, Estados Unidos, o veículo elétrico traz diversas inovações e promete ser o scooter mais inteligente já construído.

“Com as mega cidades do mundo chegando a um ponto crucial em densidade populacional, poluição e crescimento, é essencial que nós criemos uma nova infraestrutura para a geração urbana de amanhã”, comenta o CEO da Gogoro, Horace Luke. De acordo com o executivo, o novo produto da empresa traz diversas propostas para facilitar a vida no mundo de hoje. E no de amanhã. “O Smartscooter e a Rede de Energia Gogoro se tornarão catalisadores para escolher formas de energia mais eficientes, inteligentes e limpas para nossas cidades”, comenta Luke.

O visual do scooter espelha essa proposta. Desenhado com linhas simples e futuristas, o Gogoro não muda muito em relação a outros modelos de plataforma - que não contam com túnel central. Atrás, uma linha superior de LEDs contorna a rabeta e integra lanterna traseira e piscas, enquanto o escudo central traz uma forma oval com luzes também em LED e os piscas nas laterais que passam quase imperceptíveis quando apagados.

O mais simples possível
Segundo a Gogoro, tudo no Smartscooter foi planejado para oferecer praticidade ao usuário. Sim, usuário. Em nenhum momento a empresa afirma que o scooter tem motociclistas como público alvo. E o fato dele estar exposto em uma feira de consumo mostra que, assim como um celular, ele é um produto destinado a diversos perfis de consumidor.

Começando pelo sistema de recarga. O Gogoro traz duas baterias da Panasonic, que ficam acopladas ao veículo na vertical. Ambas têm fácil encaixe e alças que facilitam o manuseio. O diferencial do scooter é justamente esse. Afinal, a ideia é que o proprietário não recarregue as baterias em casa, mas as troque em pontos específicos da cidade, as GoStations. De acordo com a empresa, os conjuntos oferecem autonomia de 100 km rodando a uma velocidade de 40 km/h. De acordo com a Gogoro, o Smartscooter faz de 0 a 50 km/h em 4,2 segundos e pode chegar aos 95 km/h.

Já as rodas, contam com sistema de monofixação, o que facilita a troca de pneus. O motor também foi encaixado de forma estratégica. O propulsor síncrono de 6.400 Watts arrefecido a líquido batizado de G1 está localizado na parte de baixo do scooter e se liga à roda traseira por meio de uma correia dentada. A ideia é simplificar o acesso na hora da manutenção. De acordo com a Gogoro, o motor é capaz de gerar até 8,58 cv de potência máxima a 3.250 rpm, enquanto o torque máximo de 2,55 kgf.m está disponível nos 2.250 giros, já atingidos pouco depois do piloto girar o manete do acelerador.

Scooter conectado
O que faz o Smartscooter tão inovador não são apenas as GoStations de abastecimento. O veículo é monitorado por 55 sensores que passam informações ao proprietário por meio de um aplicativo específico instalado no smartphone. Nele, é possível receber diagnósticos – como uma falha na lanterna dianteira, por exemplo – até ver a localização da estação de recarga mais próxima. Aliás, com ele é possível reservar suas baterias com antecedência, assim quando você chegar lá elas já estão prontas esperando.

E como a estação sabe que é você? Simples: a chave que liga e desliga o scooter via conexão Bluetooth também se comunica com as GoStations. A chave carrega as informações pessoais do dono e, com isso, a estação é capaz de dizer quando foi feita a última recarga e a autonomia média de seu Smartscooter. O aplicativo também tem a função de tornar seus passeios com o scooter da Gogoro mais divertidos. Ele permite mudar o padrão de cores no painel, se conecta com outras redes de pilotos e até desbloqueia badges, as insígnias de jogos sociais como o Foursquare.

“A Gogoro é mais do que uma startup. Nossos produtos e modelo de negócios vão impactar diversas áreas de consumo para criar uma experiência de vida urbana mais aprazível”, comenta Horace Luke, CEO da Gogoro. Sobre o sistema de cobrança, a empresa planeja vender o scooter e um plano mensal que dá acesso a trocas de bateria ilimitadas e assistência técnica. Segundo a Gogoro, o plano é semelhante ao das operadoras de telefonia celular e companhias que vendem vídeos via streaming, como o Netflix, por exemplo.

(Fonte: Carlos Bazela - Agência Infomoto) - 08/02/2015
Honda CG 150 Fan ESDi e Biz 125 ES agora na cor vermelha

A Honda preparou uma novidade para os modelos CG 150 Fan ESDi e a Biz 125, motos consagradas no mercado brasileiro, na linha 2015 com o lançamento da opção de cor vermelha, complementando às demais já disponíveis.

Com seu visual diferenciado que transmite vigor e funcionalidade, a linha 2015 da CG 150 Fan ESDi, passa a ser comercializado nas cores vermelho bicolor, prata bicolor, preta e a nova opção vermelha. O modelo conta com motor bicombustível (flex), do tipo OHC (Over Head Camshaft), monocilíndrico de 149,2 cm³, arrefecido a ar, com comando de válvula no cabeçote e balancins roletados. Abastecido com gasolina, gera potência máxima de 14,2 cv a 8.500 rpm e torque máximo de 1,32 kgfm a 6.500 rpm. Com a utilização de etanol, a potência máxima passa a 14,3 cv a 8.500 rpm, com torque máximo de 1,45 kgfm a 6.500 rpm.

A CG 150 Fan ESDi ainda tem três anos de garantia, que inclui o fornecimento gratuito de óleo entre a terceira e a nona revisões obrigatórias, como complemento às duas primeiras, sem custo. O preço público sugerido é de R$ 7.357, base Estado de São Paulo e não inclui despesas com frete e seguro.

Em relação a Biz 125, a grande novidade é a nova cor vermelha da versão ES, como adicional ao preto-fosco e prata-metálico, disponíveis para o modelo 2015. Já a versão EX mantêm três opções: preto fosco, vermelho e branco fosco, que destaca ainda mais a sofisticação do modelo.

O modelo é equipado com motor OHC (Over Head Camshaft), arrefecido a ar, de 124,9 cm³, alimentado por injeção eletrônica de combustível PGM-FI (Programmed Fuel Injection). Dotado de tecnologia bicombustível (Flex) permite a utilização de etanol ou gasolina e gera potência máxima de 9,1 cv a 7.500 rpm e torque de 0,71 kgfm a 5.500 rpm, com ambos os combustíveis.

A transmissão semiautomática rotativa do modelo dispensa o acionamento manual da embreagem e simplifica a troca de marchas, permitindo uma pilotagem mais fácil, prática, funcional e econômica. Estas características são fundamentais e bem úteis para quem possui pouca ou nenhuma experiência em duas rodas.

Os preços públicos de R$ R$ 7.050 (ES) e R$ R$ 7.941 (EX) para a Biz 125, têm como base o Estado de São Paulo e não incluem despesas com frete e seguro. A garantia para ambas é de um ano, sem limite de quilometragem.

Fotos: Divulgação

(Fonte: Equipe MOTO.com.br) - 01/02/2015
Teste: Street 750 traz sangue novo à Harley-Davidson

Quadro e motor novos, design jovial e acabamento simples. Assim é a Harley-Davidson Street 750, o primeiro modelo realmente inédito apresentado pela fábrica americana desde que a V-Rod chegou ao mercado em 2001. Além de ser uma novidade no portfólio da H-D, a linha Street tem como objetivo trazer “sangue novo” para a marca, ou seja, atrair novos consumidores. Focada em um público mais jovem e urbano – e menos endinheirado – a família Street, chamada de XG pela marca, é a mais acessível entre todas as motos Harley-Davidson à venda em todo o mundo. Lançada na Europa e nos Estados Unidos em 2014, tive a oportunidade de experimentar o modelo de 750cc durante o lançamento mundial da linha 2015 da marca realizado na Califórnia, Estados Unidos.

Não por acaso, a linha Street - há também um modelo de 500 cc - utiliza o motor Revolution X, derivado do propulsor da V-Rod, desenvolvido em parceria com a Porsche. São dois cilindros dispostos em “V” a 90° com quatro válvulas por cilindro e refrigeração líquida – como é praxe, a Harley divulga apenas o torque máximo de 6,1 kgf.m a 4.000 rpm, mas não revela a potência.

Além do motor mais moderno, a Street aposta em um visual mais jovem e urbano. Não há muitos cromados e a cor preta domina do motor à ponteira única de escapamento. A pequena carenagem que cobre o farol remete às motos personalizadas, assim como as sanfonas que cobrem as bengalas dianteiras. Um design bem minimalista, na linha Dark Custom, que caracteriza modelos como a Sportster Iron 883, a Forty-Eight e a Street Bob.

Urbana
Ao montar na Street 750, seu porte esguio chama a atenção. As pernas abraçam com facilidade o tanque arredondado e com capacidade para 13,1 litros. O assento, largo, fica somente a 70,9 cm do solo e até mesmo os mais baixos apóiam os pés no chão com facilidade. Tudo pensado para rodar na cidade, afinal a engenharia e o marketing da Harley não cansam de ressaltar que a Street foi projetada para o ambiente urbano.

A posição de pilotagem confirma a proposta: as pedaleiras ficam no centro da moto e o guidão é baixo. Com isso, o piloto assume uma posição semelhante à das nakeds, quase curvado à frente. Bom para proporcionar agilidade na pilotagem, porém não muito confortável para longas viagens.

Para dar partida no motor, os já conhecidos punhos da H-D utilizado em outros modelos. O Revolution X desperta discretamente. O ronco é contido – mais ainda por rodarmos nos modelos homologados para a Califórnia – e a vibração menor do que em outros motores da marca, como o Evolution usado na família Sportster.

No pedal de câmbio, a primeira marcha entra com uma facilidade surpreendente. São seis marchas de engates suaves para os padrões da Harley. A resposta do motor é linear, sem sustos e capaz de acompanhar o fluxo das estradas com limites de 55 e 60 milhas por hora – aproximadamente 100 km/h. Só mesmo em uma subida de serra, foi necessário reduzir para não perder o ritmo.

Peso “pena”
Sua ciclística segue o tradicional – quadro tubular em aço, garfo telescópico na dianteira, e balança com bi choque, na traseira. Embora pese 222 kg em ordem de marcha, a Street 750 é a mais leve da linha H-D. A Iron 883, por exemplo, marca 255 kg na balança. Com isso, a Street 750 serpenteia com facilidade pelas curvas da sinuosa estrada californiana com facilidade. As pedaleiras centralizadas e altas não paspam no asfalto com tanta frequência.

Os freios são bem simples, aliás, como tudo na moto. Um disco simples de 292 mm de diâmetro na frente e outro de 260 mm atrás – ambos com pinça de pistão duplo. O sistema ABS não está disponível nem como opcional. Mas, o conjunto presente dá conta do recado, já que a Street é “leve” e seu desempenho, comedido.

Espartana demais
Pude rodar cerca de 100 milhas (160 km) pelas estradas da costa oeste americana – mais que isso já seria um incômodo, afinal a posição de pilotagem não é das mais confortáveis. É preciso ter em mente que se trata de um modelo urbano para curtas viagens. Dentro desta proposta, a Street 750 cumpre o que promete: fácil de pilotar, ágil na cidade e com um visual mais jovem. A Harley ainda promete um consumo de 18 km/litro, bom para um motor V2 de 750cc.

Porém, essa nova H-D peca no acabamento: há conectores e fios aparentes e por todo lado, onde nota-se a “economia” do projeto. O resultado é o preço: a partir de US$ 7.499 dólares (cerca de R$ 19.500) nos Estados Unidos. Ou US$ 900 a menos do que a Iron 883 (US$ 8.399), modelo também à venda no Brasil por R$ 34.100. Por um simples cálculo, a Street 750, caso viesse para nosso mercado, deveria custar cerca de R$ 30.500.

De acordo com a Harley-Davidson do Brasil, não há previsão oficial de quando o modelo deverá chegar ao País, mas a intenção existe. Afinal, a linha Street foi projetada para mercados como o Brasil e a Índia, onde ela também é fabricada e comercializada. Mas a aura de marca premium da Harley em nosso mercado pode ser um empecilho para que a espartana Street 750 traga novos clientes para a marca no País.

FICHA TÉCNICA
Motor: Dois cilindros em “V” a 60°, 8 válvulas com refrigeração líquida
Capacidade cúbica: 749 cm³
Potência máxima: não declarada
Torque máximo: 6,1 kgf.m a 4.000 rpm
Câmbio: Seis marchas
Partida: Elétrica
Transmissão final: Correia dentada
Alimentação: Injeção eletrônica
Quadro: Tubular em aço
Suspensão dianteira: Garfo telescópico convencional com 37 mm de diâmetro com 140 mm de curso
Suspensão traseira: Balança com sistema bichoque com 89,5 mm de curso
Freio dianteiro: Disco simples de 292 mm de diâmetro e pinça com dois pistões
Freio traseiro: Disco de 260 mm de diâmetro e pinça de dois pistões
Pneu dianteiro: 100/80 R 17
Pneu traseiro: 140/75 R 15
Comprimento total: 2.225 mm
Largura total: 820 mm
Altura total: 1.058 mm
Distância entre eixos: 1.534 mm
Altura do assento: 709 mm
Tanque de combustível: 13,1 litros
Peso em ordem de marcha: 222 Kg
Cores: Preta metálica, preta fosca e vermelha metálica
Preço: Não disponível no Brasil

(Fonte: Arthur Caldeira - Agência Infomoto) - 01/02/2015
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Sobre o Portal da General Osório

O Portal da General Osório foi lançado em 01 de janeiro de 2002, tendo como objetivo principal a divulgação de empresas e produtos comercializados na região da rua General Osório (boca das motos) no centro da cidade de São Paulo, focando-se principalmente em produtos voltados para a área de Motociclismo.