A fabricante alemã BMW Motorrad iniciou a produção na fábrica de Berlim do seu primeiro scooter elétrico, o C Evolution, apresentado como conceito em 2013, no Salão de Frankfurt. As vendas do veículo elétrico devem acontecer ainda
em abril no mercado europeu com preço estimado de 15 mil euros.
O motor elétrico do C Evolution conta com refrigeração líquida e apresenta como tecnologia de alimentação um sistema de baterias de íon-lítio de alta voltagem, com capacidade de 8 KWh. Segundo a marca alemã, o scooter tem
potência nominal de 11 kW (15 cv) e pode atingir um pico de 35 kW (47,5 cv). A velocidade máxima pode chegar a 120 km/h e a aceleração de 0 a 100 km/h pode acontecer em 6,2 segundos.
A variação do regime de propulsão do C Evolution é resultado do controle com seleção de quatro níveis de potência: Road, Eco Pro, Sail e Dynamic, que modificam o comportamento do scooter em desempenho e no consumo de energia
do conjunto de baterias.
O veículo elétrico da BMW ainda dispõe de um sistema de recuperação de energia a partir dos freios, semelhante ao KERS da F-1. A autonomia do C Evolution por carga é de cerca de 100 quilômetros e a recarga do conjunto de baterias
varia na faixa de 4 horas no caso de tomada de 220V.
O visual do C Evolution segue o estilo dos demais scooters da linha C (C 600 Sport e C 650 GT). A cerimônia oficial de produção do scooter elétrico contou com a presença de funcionários e executivos da fábrica de Berlim, além do
chefe de produção da BMW Motorrad, Marc Sielemann, e da senadora alemã de Economia, Tecnologia e Pesquisa, Cornelia Yzer.
Fotos: Divulgação
“Que moto devo comprar?” Esse tema quando apresentado nas palestras, suscita uma grande interação, maior até do que os assuntos relacionados com a pilotagem em si.
E tal escolha tem “cardápio” amplo, incluindo os scooters ou motonetas, nos quais o condutor vai sentado, ao contrário da motocicleta, onde a postura é diferente, montada.
A escolha de um veículo deve sempre levar em conta a finalidade de utilização, claro, mas muitas vezes desconhecimento ou falta de bom senso ao optar podem causar sérios problemas.
Acidentes ocorrem por diversos fatores, como pelo mau estado da via pública, infração de trânsito (ultrapassar um sinal vermelho, por exemplo), falta de habilidade do piloto ou utilizar a moto para uma finalidade errada, ou além de sua
capacidade. O desrespeito da capacidade de carga do veículo está no topo desta lista de erros graves. O próprio Código de Trânsito trata da capacidade dos veículos quanto à quantidade de passageiros e tração, ou seja, o peso
máximo suportado, que deve ser informado pelo fabricante.
Sendo assim, todos deveriam procurar veículos adequados para a finalidade que deseja, mas, também considerando seu peso e altura. A capacidade de carga útil da motocicleta é uma importante informação que consta no sempre
pouco lido manual das motos.
Todavia, consultando o site de todos os associados a Abraciclo (associação das montadoras), nenhum fabricante divulga nos, respectivos, sites na ficha técnica dos produtos tal dado de maneira mais evidente. Informação que deveria
constar junto ao peso a seco ou peso em ordem de marcha do produto.
Motocicletas são projetadas para aguentar piloto, garupa e bagagens.
Portanto, a força do motor (torque e potência), rodas, pneus e especialmente os freios são dimensionados para suportar um peso determinado. Quando o limite é ultrapassado, o motociclista passa a colocar sua vida e a dos demais que
dividem a via pública com ele em sério risco. Veja o exemplo: no manual do usuário da Honda CG 150, consta como capacidade máxima de carga 161 kg.
Dois adultos mais mochila passam fácil a capacidade de carga, o que prejudica a performance da moto, sendo o principal aspecto negativo a sobrecarga dos freios.
O peso admitido como limite, para o qual os projetistas garantem bom desempenho e segurança para acelerar e, principalmente, frear.
Infelizmente são raros os vendedores adequadamente treinados para repassar tais dados aos clientes, realidade refletida nas ruas através das muitas motos de baixa cilindrada com excesso de peso que vemos circulando por aí. E sem
serem fiscalizadas... Assim sendo, olho no peso. Cabe a você zelar pela sua segurança.
Não esqueçam: Não há razão quando se ganha uma lesão. Pilote equipado e preventivamente. Equipamento não é só o capacete.
André Garcia é motociclista, advogado especialista em Gestão e Direito de Trânsito, colunista na imprensa especializada de duas rodas, idealizador do Projeto Motociclismo com Segurança que busca aculturar a sociedade em segurança
viária por meio de palestras e aulas de pilotagem, laureado com o Prêmio Abraciclo de Jornalismo em 2008 – Destaque em Internet e em 2013 – Vencedor em Revista, com matérias de segurança viária, foi homenageado pelo Dia
Internacional do Motociclista em 09/08/2013 pela Câmara Municipal de São Paulo e Associação Comercial de São Paulo com o Troféu “Marco do Paz” destinado a quem se destaca em trabalhos de ação social e pela construção da
cultura de paz no mundo. E-mail: andregarcia@motosafe.com.br
A Yamaha lança no mercado tailandês o inusitado scooter Tricity com três rodas, apresentado com bastante alvoroço na última edição do EICMA salão de motos de Milão (Itália). A diferente motoneta japonesa segue os mesmos princípios dos scooter com três rodas (duas na frente) das marcas italiana Piaggio com o MP3 e francesa Peugeot com o Metropolis.
O Tricity vem equipado com motor de um cilindro de 124,8 cm³ SOHC (comando simples) capaz de desenvolver uma potência de 11 cavalos a 9.000 rpm e torque de 1,1 kgfm a 5.500 rpm. O câmbio automático é do tipo CVT (sem relações de marchas definidas).
O scooter diferenciado da Yamaha conta com rodas aro 14 na dianteira e roda aro 12 na traseira. O peso anunciado para o Tricity é de 152 kg (em ordem de marcha) e a capacidade do tanque de combustível é para até 6,6 litros.
Apesar de o lançamento acontecer nesse primeiro momento na Tailândia, país onde o scooter é produzido, a Yamaha tratar Tricity como um produto voltado para o mercado global como solução de mobilidade urbana.
No segundo semestre de 2014 o modelo ser lançado em outros países da Ásia e chegar também a Europa. O preço estimado para o mercado europeu deve ficar na faixa de 4.000 euros. A expectativa é que o Tricity também chegue ao Brasil nos próximos anos.
A fabricante japonesa Kawasaki apresenta no Japão uma edição especial para o modelo nostálgico W800 que ganhou o sobrenome Chrome Edition em virtude de usar farta números de peças cromadas, garantindo à moto um pé no passado e outro no presente.
O modelo vai ser oferecido exclusivamente para o mercado asiático, aspecto que vai valorizar ainda mais a W800 Chrome Edition, que além da fartura de cromados tem como destaque as rodas com detalhes dos aros em tons escuros.
A Kawasaki W800 Chrome Edition vem equipada com o tradicional motor bicilíndrico 773 cm³ SOHC (comando simples), sistema de arrefecimento a ar, que pode desenvolver uma potência de 48 cavalos a 6.500 rpm e torque de 6,1 kgfm a 2.500 rpm.
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A Honda apresentou em sua conferência de imprensa no 30º Salão de Motos de Osaka, no Japão, o conceito futurista NM4 Vultus, um projeto bastante diferente e que mescla elementos de vários estilos de motos e com farta carenagem. A proposta parece ser bem audaciosa, mas a marca japonesa anunciou o desejo de produzir o modelo, sem revelar quando isso poderia acontecer e qual seria sua estratégia de mercado.
O conceito NM4 Vultus conta com o motor dois cilindros de 745 cm³ SOHC (comando simples) capaz de desenvolver uma potência de 54 cavalos a 6.250 rpm e torque de 6,8 kgfm a 4.750 rpm. O câmbio é do tipo automático sequencial DCT (Dual Clutch Transmission) com seis velocidades. Mesmo conjunto mecânico das linhas NC e Integra.
O painel de instrumento tem três mostradores e conta com display digital com diferentes ajustes de iluminação. A suspensão dianteira possui garfos telescópicos com curso de 125 mm e a traseira é do tipo monochoque com 100 mm. O conjunto de freios é formado por disco com 320 mm na frente e disco de 240 mm atrás, com sistema ABS. As rodas são aro 18 na dianteira e aro 17 na traseira.
A capacidade do tanque de combustível é para até 11,6 litros e os números de consumo divulgados dão conta que o NM4 Vultus pode fazer impressionantes 28,4 km/litro. O peso anunciado para esse conceito japonês é de 245 kg (em ordem de marcha). Outro detalhe curioso da Honda para esse projeto é o encosto para o piloto, que na verdade é o assento do garupa levantado.
Fotos: Divulgação











