Hoje uma amiga me liga pra pedir ajuda; quer comprar uma moto usada e me perguntou sobre os cuidados que ela deveria ter para evitar arrependimentos.
Comprar uma moto usada precisa sim de alguns cuidados. Depois desse telefonema pensei que poderia aproveitar o assunto e escrever sobre essas dicas a todos vocês. Vamos la!
1. Qual o tipo ideal para você?
São vários os tipos de motos à venda no Mercado. Não esqueça de escolher a que tem a ver com seu estilo e suas necessidades. Cada uma tem seus prós e contras, então escolha corretamente para que não corra o risco de se arrepender. Não esqueça que você deve também pesquisar antes quais são os custos do modelo pré escolhido; valor de seguro e manutenção da moto. Algumas marcas tem valores mais “salgados” . A moto que cabe no teu bolso será a ideal para você, cresca aos poucos e não dê um passo maior que as pernas, moto é prazer e não pode virar uma preocupação.
2. Leve o mecânico.
Antes de comprar a moto, procure um mecânico de confiança e o leve junto para avaliar a moto escolhida. Você também pode pedir ajuda para aquele amigo seu que entende bem de mecânica. Quem conhece bem, vai perceber se a moto está com algum barulho estranho, diferente. Se a moto já levou alguma queda.
3. Teste ride.
Em hipótese alguma deixe de dar uma voltinha com ela, assim você terá certeza que a moto não possui falha mecânica e que o modelo é realmente o que você quer. Sinta bem o conforto, veja se sua postura se encaixa com o estilo da moto.
4. Histórico da moto.
Faça todo o tipo de pergunta sobre o histórico da moto, as peças que já foram trocadas, pneus, embreagem, bateria…
Um par de pneus por exemplo; se notar que estão gastos, você já pode pedir um descontinho a mais, por conta do custo que terá com um par novo. Veja se todas as revisões foram feitas pela concessionária da marca, dentro das datas sugeridas.
5. Preço.
Fique de olho no valor do Mercado, pesquise em sites de vendas de motos, jornais, concessionárias e veja se o vendedor está coerente com o preço. Geralmente com uma pechincha, a moto acaba saindo mais em conta. Arrisque.
Quem tem mais dicas para dar, por favor, ajude o post ficar ainda melhor e comente!
Eliana Malizia é graduada em educação física, tem formação em fotojornalismo e MBA em Marketing. É colaboradora há vários anos da revista MotoAdventure. Acelerada por natureza, divide o tempo com as responsabilidades da vida profissional com viagens e aventuras de moto. Fundou o site Acelerada (www.acelerada.com.br) que oferece informação e serviço sobre o mundo das duas rodas e estilo de vida.
Segundo dados da Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motos), em cinco anos, a venda dos scooters no Brasil cresceu 801,4%.
Temos uma resposta para esse crescimento; os scooters proporcionam muitas vantagens, por isso muita gente tem trocado carro e motos tradicionais por esse meio de transporte.
Na Europa é bastante comum o uso dos scooters, fácil presenciar senhoras chegando ao trabalho com seus scooters, lá o existe o hábito também do uso de capas que protegem a roupa.
As vantagens
- Praticidade na pilotagem já que possui câmbio automático, basta acelerar e frear.
- Posição; você fica sentado e não montado, por isso as pernas ficam protegidas.
- Peso: no geral são leves, facilita na hora de estacionar, não necessita de maiores habilidades e forças nas pernas.
- Sapatos; os tênis e sapatos sofrem menos desgastes, já nas motos convencionais, isso acontece por conta do câmbio e dos pés ficarem para fora da moto.
- Visiblidade; alguns modelos de scooter têm frentes e faróis robustos, isso facilita a visibilidade dos motoristas pelo retrovisor. Mas vale lembrar, não são todas que passam essa tamanha visibilidade.
- Espaço; além de espaço para capacete em baixo do banco, os scooters combinam demais com bauletos, ficam mais estilosos e você ganha ainda mais espaço para bolsas, sacolas etc., muito prático!
- Roubo; Scooters não são visadas por bandidos, dificilmente isso acontece, de toda forma, sempre bom prevenir, usar travas e alarmes.
- Trânsito: os scooters têm espírito urbano, as pequenas são perfeitas para uso no trânsito.
- Economia: são mais econômicas que as motos convencionais. Existem modelos de scooter elétricas e nesse caso colaborar com o ambiente é uma vantagem a mais.
- Aparência: Possibilita o piloto a ficar mais elegante, até mesmo um executivo pode usar um scooter para chegar ao trabalho e reuniões.
- Proteção: Os scooters contam com um para-brisa e não deixam a roupa suja nem cheirando a poluição. Existem também grandes para-brisas que podem ser comprados separadamente.
Desvantagens: sim, não podemos omitir, alguns modelos de baixa cilindrada possuem rodas pequenas, exigindo um cuidado maior para passar em buracos. E bom lembrar que as de baixa cilindradas não são recomendadas para estradas. Se você pensa em viajar, escolha um scooter com 250cc para cima, mais confortável e seguro.
E você, sabe de mais alguma vantagem de ter um scooter? Conte para gente!
Eliana Malizia é graduada em educação física, tem formação em fotojornalismo e MBA em Marketing. É colaboradora há vários anos da revista MotoAdventure. Acelerada por natureza, divide o tempo com as responsabilidades da vida profissional com viagens e aventuras de moto. Fundou o site Acelerada.com.br que oferece informação e serviço sobre o mundo das duas rodas e estilo de vida.
A Honda revelou suas novidades durante o Salão de Milão, principal evento do setor duas rodas no ano. Entre elas a mais esperada foi a nova geração da Hornet, que recebeu novo motor de 650 cm³ e passou a ser chamada de CB 650F.
O modelo naked mais vendido no Brasil recebeu uma atualização completa, para retornar a briga com suas concorrentes, que se renovaram no último ano e tirou uma porcentagem no número de vendas da Hornet. No entanto, a nova naked japonesa teve sua potência reduzida de 102 cv para 87 cv.
Segundo a montadora, este novo motor tem como objetivo de dar mais força ao modelo em baixas e médias rotações, por isso a escolha desta redução. A empresa também abandonou o sugestivo nome de Hornet, pelo menos no mercado europeu.
O novo motor continua sendo um tetracilíndrico em linha, 16V, DOHC com injeção PGM-FI, mas agora os pistões ganharam mais curso. O quadro também mudou para perimetral, tipo dupla trave superior de aço. Com isso, ela passa a ter 206 kg em ordem de marcha e 208 kg com ABS.
O sistema de freios foi melhorado com novos discos maiores. As rodas também receberam novo desenho e as cores remetem a irmã mais velha o tricolor da CB 1000R. Segundo a Honda a CB 650F passou a ter menor consumo de combustível podendo ter uma autonomia de cerca de 350 km.
Além da naked CB 650F, a Honda mostrou a versão carenada da moto, a CBR 650F, evolução da CBR 600F.
Juntamente com a nova “Hornet”, que teve o seu nome substituído para CB 650F, a Honda revelou também a versão carenada do modelo com o nome de CBR 650F. Esta versão seguiu a mesma reformulação com um motor de maior cilindrada e menor potência para garantir maior torque em baixas rotações.
Seguindo a mesma tendência em ambos os modelos a Honda substituiu o chassi para uma estrutura de aço e braço oscilante em alumínio. O sistema de suspensão também mudou para um conjunto mais simples, apesar de ser da marca Showa e ter freios com ABS de série da marca Nissim.
O motor é exatamente o mesmo da CB 650F, um tetracilindro em linha de 649cc que gera potência máxima de 86 cv a 11.000 rpm e torque 6,42 kgmf a 8.000 rpm. Este propulsor tem uma proposta mais urbana, tendo os engenheiros trabalhado para garantir melhor resposta abaixo de 4.000 rpm.
O peso desta esportiva de entrada é de 211 kg com tanque totalmente abastecido. Resta saber agora o preço que a Honda vai comercializar este modelo na Europa, para tirarmos uma base de quanto ela custará quando chegar ao Brasil.
Fotos: Divulgação
No final de 2012, a decisão da União Europeia de tornar obrigatório os freios ABS em motos acima de 125 cc causou alvoroço no segmento, mesmo do outro lado do oceano. A repercussão no Brasil fez com que o deputado federal Adrian Mussi Ramos entrasse com o projeto de lei 6273/13. No texto, o parlamentar exige que todas as motos -- não existe menção a uma determinada faixa de cilindrada -- saiam de fábrica já com o sistema antitravamento instalado.
"O projeto de lei é uma exigência que, na prática, se traduz em melhoria social para todos, pois a utilização de freios ABS nas motocicletas, embora possa tornar os referidos veículos um pouco mais caros, será importante para a segurança dos pilotos e dos pedestres, com a consequente redução de acidentes", justifica o deputado no texto da proposta.
A matéria se apoia em dados do Ministério da Saúde, como o aumento de 270% nos acidentes com motocicletas, e afirma que um acidentado grave pode custar até R$ 200 mil ao SUS (Sistema Único de Saúde). Mas o ABS é realmente a solução para a diminuição das ocorrências?
Para ajudar a responder essa pergunta, Alfredo Guedes Jr., engenheiro da Honda, apresentou um workshop sobre os tipos de freios para motocicletas durante o Salão Duas Rodas 2013, que aconteceu entre os últimos dias 8 e 13 de outubro, em São Paulo (SP). Na ocasião, ele mostrou que não é apenas uma tecnologia que irá reduzir esta estatística -- treinar bem o motociclista é preciso.
TREINAMENTO RUIM
Na palestra, o engenheiro ressaltou que a presença do sistema ABS na moto pode ser pouco significativa quando o piloto não é treinado para utilizar os freios de maneira adequada durante seu curso na moto-escola. "Durante o processo de habilitação, o usuário é equivocadamente orientado a usar apenas o freio traseiro, quando, na verdade, deveria ser orientado a usar os dois simultaneamente", afirmou.
Guedes mostrou um infográfico no qual é possível ver três motociclistas nas mesmas condições, a uma velocidade de 50 km/h em pista seca. Enquanto o piloto que aciona ambos os freios ao mesmo tempo consegue realizar a frenagem em 18 metros, o que utiliza apenas o sistema dianteiro leva 24 metros para parar completamente, e aquele que freia apenas a roda traseira estanca a motocicleta após 35 metros.
No Nordeste, por exemplo, é comum encontrar motociclistas que chegam a remover o freio dianteiro, "Eles têm um mito muito forte em relação a não usar o freio dianteiro. Tiram o manete, cabo, tudo", comenta o engenheiro. Alguns motociclistas da região acreditam que acionar apenas o freio dianteiro os fará ser arremessados.
PIONEIRA
Divulgação
BMW K1, de 1988, foi a primeira motocicleta do mundo a utilizar freios com sistema ABS
O aprendizado equivocado é confirmado por números da Abraciclo, associação que reúne os fabricantes de motos. Nas 16 edições do MotoCheck-Up, evento de conscientização para motociclistas, que também realiza revisões, 44,1% das 29 mil motos avaliadas apresentavam defeitos no freio traseiro por conta do uso excessivo e da falta de manutenção.
FREIOS COMBINADOS
Durante o workshop, Guedes também falou sobre os freios combinados, que estão presentes nos scooters Lead 110 e PCX 150. Em suma, o sistema faz com que a força da frenagem seja distribuída em ambas as rodas, quando o motociclista aciona o manete traseiro. "O sistema Combined existe para nunca deixar a roda traseira travar sozinha", explicou.
De acordo com o engenheiro, o sistema é mais amigável aos motociclistas novatos que o ABS. A marca não descarta incorporá-lo em outros modelos de baixa cilindrada. "Isso está em estudo. A ideia é que as motos de entrada já saiam de fábrica com o sistema Combined e as de alta cilindrada, com o C-ABS". Este último mescla as tecnologias de frenagem combinada e o sistema antitravamento (ABS).
Em 2008, a Honda CBR 1000RR foi a primeira superesportiva a adotar os freios Combined ABS. No mês de julho daquele mesmo ano, a CB 600F Hornet foi outra que passou a contar com uma versão equipada com o sistema. Hoje, o C-ABS está presente também, como opcional, em modelos de baixa capacidade cúbica, como a CB 300R e a XRE 300. Tanto a Hornet como as duas motos de 300 cc são produzidas no Brasil.











